Por G1 AP* — Macapá


Escola Estadual Maria Ivone de Menezes vai começar ano letivo sem reforma na quadra de esporte — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

O Amapá possui 368 escolas da rede estadual de ensino em atividade e grande parte delas não passa por reforma há mais de dez anos. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) afirma ter um calendário de manutenção e reforma dos prédios, mas em muitos o ano letivo de 2019 vai iniciar sem nenhum reparo.

É o caso da Escola Estadual Maria Ivone de Menezes, no bairro Cidade Nova, Zona Leste de Macapá, onde o telhado da quadra da escola esta danificado há quatro anos. Um laudo do Corpo de Bombeiros apontou que parte do telhado pode desabar a qualquer momento.

Várias escolas estaduais do Amapá irão começar ano letivo com problemas estruturais
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Por isso, desde junho de 2015, a educação física foi suspensa na quadra de esportes, afetando a rotina de 826 alunos do ensino fundamental dois e do ensino médio. Sem a quadra, os alunos acabam improvisando em um pequeno espaço na lateral da quadra, debaixo do sol forte. Se chover a brincadeira acaba. Ainda não há previsão de quando a reforma vai acontecer.

“Nós identificamos que a manutenção não deixaria adequada a quadra, então nós encaminhamos o pedido para a Seinf em 2018. Eles estão fazendo todo o processo de contratação dessa obra e a gente acredita que agora em 2019 ela possa ocorrer”, explicou a coordenadora da rede física da Seed, Ana Kelem Souza.

Depois do desabamente de parte do telhado do corredor, as aulas na Escola Estadual Everaldo Vasconcelos vão passar para um prédio alugado — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Outra unidade que apresenta problemas é a Escola Estadual Everaldo Vasconcelos, em Santana, onde ocorreu um acidente com a queda de parte do telhado. A estrutura ainda vai passar por perícia e análise técnica pra começar a reforma de todo o prédio. O ano letivo de 2018 será encerrado em um prédio alugado.

A Seed informou que está realizando uma vistoria no prédio. O segundo passo será a elaboração do projeto de reforma. Um laudo feito pelo Corpo de Bombeiros vai apontar se há riscos de outros pontos do telhado desabarem. Também não há previsão de quando a reforma vai iniciar.

“O risco de cair não havia sido identificado a princípio. Visualmente a gente não tinha identificado esse risco de cair. Mas ela estava já sendo planejada para a gente começar a manutenção ainda nesse primeiro semestre”, disse Ana Kelem.

* Com informações da Rede Amazônica

Ana Kelem Souza, Coordenadora da rede física da Seed — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

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