Em um momento tão significativo de pandemia, foi possível perceber o quanto somos mal representados, o quanto os interesses são nitidamente pessoais e não coletivos. Uma característica que se reflete não só politicamente, como em muitas lideranças do serviço público. E a questão educacional urge por uma representatividade séria que proponha política pública de fato e não pseudopolíticas.
É preciso mudança! O futuro do país depende da educação e não é ideologia ou uma frase piegas, significa investir para que se tenha crescimento social, econômico, tecnológico... Mas, como pensarmos em mudança, em tentar reverter ou diminuir o abismo causado pela pandemia, se temos como exemplo representatividades que defendem seus interesses pessoais e suas crenças? Que, por exemplo, acreditam que o ensino superior é para poucos, que aluno deficiente atrapalha o aprendizado dos outros estudantes?
É triste percebermos que ao invés do governo estar traçando um planejamento, coordenando ações que possibilitem reavermos as perdas de mais de um ano de ensino presencial prejudicado, num contexto onde já era de desigualdade e falta de investimento, principalmente para àqueles que já representam uma fatia considerável da população mais pobre, perde tempo em defesa de ideologias, interesses pessoais e pouco avança para diminuir as desigualdades e promover a equidade no país.