Topo

Esse conteúdo é antigo

Segundo dia do Enem tem quatro prisões e 53 ocorrências policiais

Candidatos chegam ao campus da Unip em Campinas, interior de São Paulo, para o segundo dia de prova do Enem - Luciano Claudino/ Código 19/ Folhapress
Candidatos chegam ao campus da Unip em Campinas, interior de São Paulo, para o segundo dia de prova do Enem Imagem: Luciano Claudino/ Código 19/ Folhapress

Do UOL, em São Paulo

21/11/2022 11h55Atualizada em 21/11/2022 12h15

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou hoje os números da Operação Enem 2022, feita em conjunto pelas polícias estaduais e federais para garantir o bom andamento da prova. De acordo com comunicado, houve quatro prisões e 53 ocorrências policiais em todo o país.

A maioria, 47 das ocorrências, foi por perturbação de sossego público nos arredores dos locais de prova. Os estados com os maiores registros foram Ceará, São Paulo e Pernambuco.

Na comparação com o domingo anterior, o número de prisões caiu: no dia da primeira etapa do exame, 32 pessoas foram presas —duas em flagrante delito e 30 por mandados judiciais por fatos anteriores, não relacionados ao exame.

"Assim como a primeira etapa do exame, o segundo dia de prova ocorreu de forma segura e pacífica em todo território nacional. As ocorrências policiais registradas foram atendidas pelas forças de segurança pública e não impactaram na realização do certame", disse o Ministério.

Mais cedo, o MEC (Ministério da Educação) anunciou que o gabarito oficial será divulgado em 23 de dezembro, e o resultado, em 13 de fevereiro do ano que vem.

O Enem é considerado a principal porta de entrada para o ensino superior. Com a nota da prova, estudantes conseguem se inscrever em programas como Sisu e Prouni, que oferecem vagas em universidades públicas e bolsas nas faculdades privadas, respectivamente.

A prova foi aplicada nos últimos dois domingos, 13 e 20 de novembro. No segundo dia, mais de 2,3 milhões de estudantes fizeram a prova —a taxa de abstenção foi de 31,9%.

"Foi um exame de sucesso. Tivemos pouco casos de reaplicação e as taxas de abstenção foram dentro da normalidade histórica", afirmou o ministro da Educação, Victor Godoy, em entrevista coletiva.