Secretário de Educação do RJ fala sobre os cuidados da volta às aulas no estado
O secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, afirmou que os casos suspeitos de Covid-19 que forem detectados no retorno presencial às aulas serão comunicados no mesmo dia. Ele prometeu transparência no processo durante uma entrevista ao Bom Dia Rio na manhã desta segunda-feira (8).
“Essa comunicação será feita no mesmo dia. Nós temos um setor na secretaria, depois de um acordo que fizemos com o Ministério Público Estadual e com o sindicato de professores, através do Tribunal de Justiça em novembro do ano passado, onde damos uma pronta resposta em 24 horas, com os protocolos sendo cumpridos”, afirmou o secretário.
As atividades no novo ano letivo começaram nesta segunda para parte da rede e com uma "avaliação diagnóstica" de todos os alunos. A previsão é que as aulas voltem no dia 1º de março de maneira presencial, com opção de estudo híbrido e remoto.
Bittencourt disse que as unidades da rede estadual seguirão rigorosamente os protocolos para evitar a disseminação da doença. Como uma das principais medidas para evitar a infecção, Bittencourt destacou o horário alternativo de aulas entre 10h e 15h, para evitar aglomerações no transporte público.
O secretário afirma que os 30 dias com aulas presenciais durante a pandemia para os estudantes do último ano do Ensino Médio, no ano passado, como parte da preparação para o Enem, foi uma espécie de teste que deu certo e que mostrou que a estratégia da pasta no retorno às atividades funciona.
“Tivemos quatro escolas, das 600 que abriram, em que tivemos suposições de sintomas. E prontamente os protocolos de emergência foram tomados e acompanhados pela Secretaria Municipal de saúde, através do posto de saúde referenciado na proximidade daquela escola”, afirmou Bittencourt.
Crise na água
O secretário Estadual de Educação afirmou ainda que não acredita que os problemas no fornecimento de água vistos em vários pontos do Rio de Janeiro possam atrapalhar o retorno presencial dos estudantes. Mas afirma que os protocolos preveem, dependendo o caso, até o fechamento da unidade.
“A direção da escola está acompanhando com as nossas regionais onde teremos necessidade, até se for o caso, de fechar aquela unidade. É uma questão de excepcionalidade e temporária. Mas nós vamos acompanhar esse problema dando toda segurança às famílias que optarem pelo presencial”, disse o secretário.