Por G1 PA — Belém


Cerca de 25 mil alunos estavam sem aulas e agora vão à escolas algumas vezes por semana.

Cerca de 25 mil alunos estavam sem aulas e agora vão à escolas algumas vezes por semana.

A Prefeitura de Castanhal, o Ministério Público do Estado (MPF) e o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp) se reúnem no Tribunal de Justiça do Estado, em Belém, para discutir a polêmica que levou professores a decretar greve no município, localizado no nordeste do Estado. Mais de 25 mil alunos estão há 42 dias sem aulas.

Esta semana, a Justiça mandou que os professores assegurassem que 50% do serviço, considerado fundamental, voltasse a funcionar. Após determinação, os alunos têm aulas duas ou três vezes por semanas. Todas às segundas e quartas, em dois turnos, e às sextas-feiras em apenas um turno. Na cidade há 84 escolas distribuídas entre zonas rurais e urbanas.

De acordo com os professores, a greve foi deflagrada após um decreto municipal causar redução de salários entre trabalhadores da área de educação. O Sintepp entrou com um mandado de segurança coletivo pedindo nulidade do decreto e foi atendido pela Juíza da 1ª Vara Civil e Empresarial de Castanhal.

“Não é o que queríamos, mas, infelizmente, é o que a gente pode dar de contribuição. Nossa greve é legítima visto que houve uma diminuição dos nossos salários”, reforça Fransérgio Rodrigues, representante do Sindicato dos professores.

A Prefeitura de Castanhal informou que só se manifestará sobre o decreto após a audiência de conciliação agendada para esta sexta-feira (29).

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