Por g1 Pará — Belém


Comunidade educacional cobra término de obras de escolas em reformas no Pará

Comunidade educacional cobra término de obras de escolas em reformas no Pará

Reformas nas escolas públicas do Pará prejudicam os estudantes das redes municipal e estadual de ensino. Dois anos após os anos letivos terem sido ministrado de forma on-line, por conta da pandemia da Covid-19, prefeituras e Estado liberam a volta às aulas presenciais, mas alguns alunos ainda precisarão ficar em casa pela falta de estrutura oferecida.

No Jurunas, um dos bairros mais populosos de Belém, uma das salas da escola Honorato Filgueiras pegou fogo e todo o anexo foi desativado. Os alunos iniciarão o ano letivo em outro prédio alugado com dois andares disponíveis para o funcionamento escolar, porém os pais reclamam da estrutura precária, do acesso difícil e por embaixo funcionar um depósito com grande fluxo de carros.

"As condições não estão boas. Tem crianças especiais, tem um entra e sai de carro e foram só o segundo e terceiro andares que alugaram, então não tem condições. Eu não sei se vou trazer meu filho para essa escola. Tem muitos pais já até desistindo e procurando outras escolas", afirma Aila Castro, mãe de um estudante de seis anos.

O prédio original da escola Honorato Filgueiras está passando por reformas e, segundo a Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semed), as aulas, dos quase 400 alunos do anexo escolar estão ocorrendo na modalidade não presencial. Por conta do princípio de incêndio, a prefeitura de Belém precisou alugar um novo local, sendo o novo prédio a melhor opção encontrada pela comunidade escolar.

Em Barcarena, nordeste do Pará, parte do muro da escola José Maria Machado caiu em janeiro e, apesar da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) se comprometer em reformar, foram os próprios funcionários que resolveram o problema improvisando com parte de um alambrado, como relata Sílvia Pacheco, agente administrativa da escola.

"O conselho escolar decidiu usar um alambrado, que já estava todo deteriorado, mas, assim mesmo, o rapaz da metalúrgica arrumou os arames e colocamos o alambrado lá. O muro tá todo comprometido e é visível que ele vai cair", comenta a agente.

Sobre o problema no muro da escola, a Seduc informou que o levantamento da estrutura do muro foi feito, a ordem de serviço já foi emitida e a escola está incluída no cronograma de obras para o primeiro semestre deste ano.

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