Caminho suave

Professores e voluntários se desdobraram para combater as desigualdades no ensino à distância

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No mundo todo, a educação foi posta à prova. Quase no fim de 2020, diante da incógnita do calendário letivo 2020-2021 no Brasil, é verdade que a pandemia escancarou desigualdades na área, como a miragem de aulas adaptadas para o ensino remoto. Mas também é verdade que professores não ficaram de braços cruzados e fizeram o possível e o impossível para continuar dando aulas - muitos literalmente percorrendo quilômetros para entregar lições na casa de alunos sem acesso à internet. Alunos com deficiências ou necessidades especiais também conseguiram continuar estudando graças à perseverança dos docentes. A estrada é longa, mas o caminho pode ser suave.

Este é um capítulo da série

Reconstrução

Inspiração em tempos de pandemia

Todo aluno importa


Elisandra Rodrigues Ferreira vai de casa em casa para garantir o ensino dos alunos que não tem internet em Mucambo, no Ceará

"Não tem como meu menino estudar com o celular. Eu mostrei para você, não tem zap, não pega chip, não tem nada. E eu não posso comprar um, tem que ser essa filha de Deus aí para ensinar ele." Quem diz isso é Raimundinha dos Santos Silva, sobre as dificuldades de manter o filho nas aulas online. A abençoada a quem ela se refere é Elisandra Rodrigues Ferreira, que integra o projeto Novo Mais Educação e trabalhou o ano todo para garantir o ensino a todos os alunos sob sua responsabilidade em Mucambo, interior do Ceará, na região metropolitana de Sobral.

A escola em que Elisandra trabalha, a EEFM Maria Vânia Farias Linhares, alcançou a maior nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2019, entre alunos do 1º e 5º anos do ensino fundamental."Veio a pandemia e a gente achava que nem chegaria no nosso município, mas chegou. Vieram as aulas online, muitos alunos participaram, mas a escola fez um mapeamento dos alunos que não estavam participando", lembra Elisandra, destacando que 25% dos alunos não têm acesso a internet. "Então eles chamaram a gente, do Novo Mais Educação, que já acompanhava os alunos de maneira individual."

Feito isso, Elisandra criou a rotina de ir semanalmente, de moto, às casas dos alunos, levando o material elaborado e orientando as crianças nas atividades. "O primeiro contato é perguntar o que eles têm dificuldade. Aí a gente vai ver se a dificuldade é apenas essa ou se tem mais. A gente anota tudo e, no decorrer do tempo, a gente vai trabalhando as dificuldades até ver que está melhor", diz. "Tem aluno que eu vou e não está em casa por algum motivo, mas depois eu vou até lá com meu marido, em outro dia, para ver se eu encontro", conta.

Eu me sinto muito feliz, porque estou podendo ajudar. A gente não deixou nenhum aluno de lado, não excluiu ninguém. Não importa onde esteja, a gente vai atrás deles"

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Se você não vai até a lição...


Professora Karina Nogueira criou um "delivery" de tarefas para alunos da periferia de São Carlos (SP)

Com as escolas de portas fechadas por causa da pandemia, uma professora de São Carlos (SP) montou um esquema de "delivery" de tarefas para garantir o ensino aos alunos da periferia da cidade — muitos não têm computador em casa. Karina Nogueira, 35, é professora dos anos iniciais do ensino fundamental na Escola Estadual Professor Antônio Adolpho Lobbe. Parte do desafio dela foi alfabetizar crianças à distância numa idade considerada decisiva para o desenvolvimento intelectual.

A solução que encontrou foi imprimir os exercícios em casa para cerca de 30 alunos com dificuldade de acesso à internet. Um motoboy amigo dela se voluntariou para fazer a entrega das atividades uma vez por semana de casa em casa. Para dar conta, a professora adaptou todo o método regular de ensino para um que fizesse sentido durante a quarentena. Além das tarefas entregues em domicílio, Karina montou grupos online com os pais das crianças. "Precisei ensiná-los a ensinar os filhos", ela diz.

"Tenho um aluno que é autista e jamais achei que conseguiria ajudá-lo à distância. Mas ele aprendeu a ler como as demais crianças, e está no ritmo certo do processo de aprendizagem. É um sinal de que o esforço valeu a pena. Não existe isso de ano perdido", diz ela.

É assim que a escola deveria funcionar depois da pandemia, com todos se dedicando para priorizar a educação"

COMO AJUDAR

Email: karina.falchionenog@gmail.com

Na ponta dos pés


A pequena bailarina Raíssa Andrade ganhou uma casa junto com a família e também um sonhado curso de balé

Raíssa Andrade, 9, é uma pequena bailarina, que sonha com sapatilhas de ponta e fitas de cetim. Mas o maior desejo dela é morar numa casa de verdade. Seu endereço atual? O menor barraco, feito de papel e madeira velha, em um beco sem número na Favela do Papelão, em Campina Grande (PB). Lá, moram também sua mãe, Ivoneide, 44, e seu irmão, Rian, 12. Para os três, o slogan mais repetido da quarentena, o "fica em casa", não faz nenhum sentido. Mas essa história começou a mudar.

Quando começa o isolamento social, a catadora Ivoneide, que mantinha a família com pouquíssimos recursos, viu a situação piorar quando os galpões de reciclagem para onde vende o que recolhe nas ruas fecharam por conta da pandemia. A família estava passando fome quando o sargento Rômulo Gouveia, 49, apareceu com a última cesta básica que ele havia coletado num mutirão. A imagem era desconfortável, mas Rômulo saiu de lá encantado.

"Quando vi as condições da família da Raíssa, fiquei abalado", diz o sargento. "E aí a menina, tão elegante, doce, educada, me agradeceu pela cesta básica com uma reverência. Ela já parecia uma bailarina... Aquilo me pareceu uma contradição." Rômulo, que ajuda pessoas vulneráveis desde antes da pandemia, decidiu que precisava fazer algo e ajudar a construir uma casa nova para eles. Chamou outros policiais, amigos, familiares e espalhou a notícia de uma vaquinha.

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O boca a boca levou a história de Raíssa para longe e a campanha viralizou nas redes sociais. Resultado: o grupo conseguiu juntar mais ou menos R$ 60 mil, o barraco velho já foi deixado para trás, e Rômulo e os amigos estão construindo residência nova da família. E teve mais: com a história ficando famosa, outras ajudas começaram a chegar e a pequena ganhou roupas, brinquedos e uma bolsa de estudos em uma escola de balé da região.

Se aparecesse um empresário se oferecendo para construir tudo sozinho, ninguém negaria. Mas não teria essa mesma energia de cooperação"

COMO AJUDAR

Instagram: @gouveia_romulo

WhatsApp: Sargento Romulo: (83) 8869-4668

Para gostar de ler


Aos 9, o estudante Samuel Erhart Robinson escreveu um livro para incentivar crianças a ler na quarentena

Uma passagem secreta para um mundo de aventuras. Este foi o mundo imaginado por Samuel Erhart Robinson, 9, aluno do terceiro ano do ensino fundamental de Novo Hamburgo (RS), que escreveu seu primeiro livro na quarentena: O menino e a casa na árvore: entre sonhos e pesadelos.

"Sempre gostei muito de ler e de escrever, mas nessa pandemia eu senti a necessidade de ocupar meu tempo de forma positiva. Então, escrevi um livro."

Publicado com a ajuda de uma vaquinha virtual, o livro de 99 páginas abre uma trilogia pensada pelo escritor mirim, que fez sucesso com os leitores da sua idade e também com os adultos. Após o lançamento, Samuel foi convidado a participar de lives de órgãos públicos e escolas para falar sobre a importância de incentivar a leitura entre as crianças.

A pandemia fez as pessoas perceberem o que realmente importa. Valorizar a cultura, a arte. Isso torna o mundo melhor. Escrever o livro foi a minha forma de ajudar"

COMO AJUDAR

Instagram: @mucarobin

#MinhaHistóriaECOA


"Fiz dois anos de cursinho, passei na faculdade de medicina e veio a pandemia. Eu queria ter um pouco mais de ação, atuar junto à comunidade, mas tive que adaptar meu estudo para o ensino remoto. O primeiro semestre foi muito depressivo, até por conta de problemas familiares. No segundo, consegui me encontrar nos estudos e me aproximar mais da minha família. A pandemia me fez ver que eu precisava dar mais atenção para a minha saúde mental."


Vinicius Baroni, 21, estudante, Porto Alegre (RS)

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Aos pés da mangueira


Joyce Barcelos Barbosa dirigia 70 km para dar aula a um aluno surdo

Edilson Gomes Monteiro mora em uma fazenda no distrito de Bananal, a 70 quilômetros da cidade de Linhares (ES), onde estudava. Em sua casa, o garoto de 15 anos, que é surdo, não tem acesso à internet. Edilson, por mais de uma razão, tinha tudo para estar na estatística das muitas pessoas que não conseguiram aderir às aulas online. Mas a história dele não foi essa, pois em sua escola havia a professora Joyce Barcelos Barbosa, que decidiu não aceitar a situação.

"Conversei com a gestão da minha escola [EEEFM Bartouvino Costa] e eles autorizaram que eu fosse dar aulas interpretadas em libras para o Edilson, tomando todo o cuidado. As aulas eram ao ar livre, embaixo de uma mangueira, com uso de máscara e álcool em gel", conta Joyce, que fazia as viagens uma vez por semana para que o aluno pudesse acompanhar as atividades da turma.

"Desde a primeira vez que eu encontrei o Edilson, vi o brilho nos olhos dele, a força de vontade, o carinho ao me receber. Eu chegava e ele já estava prontinho, com o caderno embaixo do braço, a pochete com os lápis, me esperando. Ver aquela carinha de felicidade e a força de vontade não tem dinheiro que pague."

Toda vez que eu saía de lá, estava com o coração transbordando de alegria sabendo que fiz a minha parte e que, de alguma forma, estava contribuindo com a vida dele"

COMO AJUDAR

Instagram: @joycebarcelosbarbosa

WhatsApp: (27) 99841-3830

Email: joyce.b.barbosa@hotmail.com

Mata adentro


A jornada de Telmo Ribeiro para ensinar as crianças da etnia Macuxi

A cada 15 dias, ele percorre a pé, de bicicleta e de moto 30 quilômetros de estradas enlameadas no meio da mata, entre rios e igarapés inundados, independentemente do clima. A missão é chegar ao Centro Regional Lago Caracaranã e conseguir imprimir as lições que devem ser levadas aos estudantes de cinco aldeias da etnia Macuxi, a mesma do responsável por cumprir uma jornada que parece extraída de algum treinamento para sobrevivência na selva: Telmo Ribeiro, 48, professor. Isso porque a escola em que ele trabalha, no município de Normandia, em Roraima, não tem impressora.

Telmo, junto de outros cinco professores, atende cerca de 90 alunos, do 6º ao 9º ano, em cinco comunidades — Matiri, Cachoeirinha, Japó, Nova Canaã e Sucubeira —, distantes entre 12 e 18 quilômetros uma da outra. A história ganhou destaque quando Glycia Macuxi, filha do professor, postou na internet uma foto dele atravessando um igarapé com água no pescoço para dar aulas, depois que as atividades presenciais foram suspensas. "Uma das minhas inspirações de vida. Respeitem quem está na base, respeitem pessoas como meu pai", ela escreveu. A imagem viralizou.

"Essa discussão que nós indígenas temos sobre resistência e desistência é diferente da dos não-indígenas. Aqui não podemos desistir. Se nós desistirmos, quem vai fazer por nós?", ele se pergunta. Telmo é professor há mais de 30 anos. Como qualquer um, ele está preocupado com a pandemia. Com os inúmeros deslocamentos desde março entre Caracaranã e as terras indígenas, ele teme ficar doente e acabar contaminando outras pessoas na reserva. Mas ele não vê saída.

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Quero dar dignidade para as futuras gerações e estou fazendo a minha parte. Gostaria que todos fizessem sua parte, também"

COMO AJUDAR

WhatsApp: Glycya Macuxi (filha): (95) 8415-7281

O futuro não espera


Daniela Reis criou iniciativa gratuita para lecionar braille para pessoas com deficiência visual

"Foi no boca a boca. Não esperava que fosse tão longe. Quando eu vi, estava ensinando para cegos até em outros estados", lembra a farmacêutica Daniela Reis, 47, que chegou a pensar que as medidas de isolamento da pandemia encerrariam as atividades de seu projeto social, Enxergando o Futuro, em Duartina, no interior paulista. Na iniciativa, ela alfabetiza gratuitamente em braille pessoas com deficiência. O segredo do sucesso foi saber se adaptar, e isso Daniela aprendeu cedo.

Aos 23 anos, Daniela foi diagnosticada com uma doença que, um dia, a deixará totalmente cega. Mas isso nunca a acomodou e, mais do que se dedicar a ter a própria independência, decidiu compartilhar os aprendizados com outros. E, na pandemia, entendeu que não poderia desistir desse objetivo, que se tornava ainda mais urgente. Assim, criou a plataforma digital que deu continuidade ao trabalho e ampliou o alcance nacionalmente.

"Quando o isolamento começou, a gente não sabia como as coisas iam ser. O projeto tinha acabado de sair do papel. Mas eu não podia ficar de braços cruzados. Apesar das dificuldades, eu estou viva, não podia ficar esperando pelo amanhã."

Há deficientes visuais que nunca tiveram a chance de ser alfabetizados e que estão aprendendo a ler comigo pela primeira vez"

COMO AJUDAR

Site: enxergandoofuturo.com.br

Educação transformadora


A professora Maria Elizabeth Negrelli comprou máquina para escrever em braille para aluno surdocego

Num mundo que, do dia para a noite, passou a ser regido por vídeo-chamadas e pelo isolamento social, como garantir acesso à educação a um aluno surdocego, para quem aplicativos e salas virtuais são totalmente inúteis, mas o tato é fundamental? A resposta da professora paranaense Maria Elizabeth Negrelli, 49, precisou ser rápida — antes que a quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus tirasse de seu aluno, Fellipe Vianna, 14, o interesse pela escola.

A professora organizou uma vaquinha virtual e, em poucas horas, arrecadou R$ 2,6 mil. O dinheiro bastou para comprar uma máquina de escrever em braille de segunda mão, que transformou a vida estudantil de Fellipe, portador da síndrome de Wolfram, condição rara que primeiro lhe tirou a visão e, aos poucos, está reduzindo sua capacidade de ouvir. As limitações, no entanto, nunca o impediram de se dedicar aos estudos. "Agora o incentivo é maior ainda", diz Maria Elizabeth, que assumiu a responsabilidade de tornar todo o conteúdo da escola pública em que trabalha acessível ao garoto.

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Fellipe está no 9º ano e quer ser biomédico, para estudar a cura para a própria doença. Com a máquina de braille, ele finalmente parou de decorar fórmulas e fazer as contas mais absurdas de cabeça. Tudo o que aprende, ele agora registra no papel. "Isso pode parecer pouco, mas, para Fellipe, é a diferença entre ter mais autonomia para se desenvolver e almejar um futuro; ou, em vez disso, alcançar um patamar limitado pela memória e estagnar", explica a professora.

Muita gente acha que a surdocegueira é um desses problemas sem remédio, em que não vale investir energia. Mas não é verdade. Com um pouco de dedicação e otimismo, tudo a gente resolve"

COMO AJUDAR

Instagram: @negofellipinho ou @betinhadune

Não pode parar


Estudante Diego Peres criou o projeto Da Periferia para o Mundo, para manter alunos ativos durante o fechamento das escolas

Começou assim: com a quarentena, Diego Peres, 23, aluno da Escola Politécnica da USP, notou que os próprios irmãos adolescentes estavam desmotivados a manter o foco nos livros. E se preocupou: "Aqui não pode dar mole. Se as crianças perdem o interesse pelos estudos agora, não vão chegar muito longe", diz. Diego mora no Capão Redondo, periferia da zona sul de São Paulo.

Com isso em mente, pensou em como poderia ser exemplo e ajudar a manter crianças e adolescentes da periferia ativos nos estudos durante o período de fechamento das escolas. Nasceu, assim, o projeto Da Periferia para o Mundo, em que, com o apoio de outros universitários voluntários, oferece aulas gratuitas das disciplinas básicas da grade escolar. Atualmente, as atividades online atendem cerca de 60 alunos, do 6º ao 9º ano. A iniciativa também oferece orientação profissional.

"Meu nome é Larissa, tenho 11 anos, eu vim falar sobre o projeto Da Periferia para o Mundo. É muito bom, estou aprendendo muito. Os professores têm muita paciência para explicar. Foi uma das melhores coisas que fiz em 2020."

"Na periferia, a gente não tem muitos modelos para seguir. A escola não ajuda muito. Eu, por exemplo, não conhecia ninguém que havia seguido nos estudos. Meus pais largaram a escola na oitava série, e eu só descobri o que era a universidade aos 19 anos", conta Diego, lembrando que passou em engenharia florestal graças a um cursinho preparatório gratuito que descobriu por acaso em um post nas redes sociais. Ouviu conselhos para desistir; em vez disso, persistiu. Hoje, quer ensinar apontar o caminho a outros jovens como ele.

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Nunca foi fácil para mim, mas eu quero provar para todo mundo que o caminho dos estudos é possível"

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Site: https://vaka.me/1548254.r

Vem comigo


O estudante Vinícius de Andrade mantém o Salvaguarda, que oferece tutoria gratuita aos estudantes de escolas públicas

"Quando entrei na universidade, percebi o contraste social e fiquei muito incomodado. Entendi que não era casual, e que eu também precisava fazer alguma coisa pelas pessoas do meu bairro, que não conhecem outra saída depois que o ensino médio acaba", explica Vinícius de Andrade, 25, estudante de economia da USP Ribeirão Preto, sobre a razão de ter idealizado o projeto Salvaguarda.

Vinícius, morador de Simione, bairro de Ribeirão Preto que concentra o maior número de favelas da cidade, tinha acabado de constatar o abismo social para seus colegas, em "uma das universidades mais elitistas do país", segundo suas palavras. Assim, em 2017, ele juntou amigos e selecionou voluntários da USP para oferecer tutoria gratuita aos estudantes de escolas públicas do interior de São Paulo em fase de aplicação para o vestibular. Na pandemia, o projeto migrou para o atendimento virtual e, em vez de encolher, cresceu e alcançou todo o país.

O Salvaguarda tem hoje 800 voluntários e atende a mais de 11 mil alunos. Além de oferecer plantões de dúvidas e de redação, o projeto aproxima universitários e vestibulandos e promove aulões sobre Enem, Sisu, Prouni, Fies, com dicas de como fazer as provas. E, assim que a pandemia acabar, os planos incluem criar excursões pelos campi universitários com os jovens atendidos no projeto.

As escolas públicas não têm o mesmo recurso que as privadas para garantir a permanência dos alunos no sistema durante a quarentena. Mas a gente vai continuar trabalhando para não deixar ninguém desistir"

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Instagram: @salvaguarda1

Facebook: @salvaguarda2

Este é um capítulo da série

Reconstrução

Inspiração em tempos de pandemia

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Gerente de conteúdo: Daniel Tozzi

Editor-chefe: Douglas Vieira

Coordenadora de MOV: Ligia Carriel

Editoras: Carol Ito e Juliana Sayuri


Direção de arte: Rene Cardillo e Carol Malavolta

Design: Carol Malavolta


Produção executiva: Tita Tessler

Produção: Talita David


Reportagem: Gustavo Aguiar (Daniela Reis Frontera, Diego Peres, Karina Nogueira, Maria Elizabet Dumont Negrelli, Raíssa Andrade, Telmo Ribeiro, Vinícius de Andrade), Juliana Sayuri (Samuel Erhart Robinson), Talita David (Joyce Barcelos Barbosa)


Editor de redes sociais: Jean Louis Manzon

Editora assistente de redes sociais: Laís Montagnana

Community Manager: Rodolfo Gaioto


Fotos: Arquivo pessoal (Joyce Barcelos, Maria Elizabeth Negrelli, Samuel Erhart Robinson, Vinícius de Andrade), Fernando Moraes/UOL (Diego Peres, Karina Nogueira), Nayara Zattoni/divulgação (Daniela Reis), Roger Pires/UOL (Elisandra Rodrigues Ferreira), Rômulo Gouveia/divulgação (Raíssa Andrade),