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    Base governista diz ter retirado três assinaturas de CPI do MEC

    Próximo líder do governo no Senado disse à CNN que não há gabinete paralelo no Ministério da Educação

    Isabella Galvãoda CNN*Vinícius Tadeuda CNN

    Na avaliação do senador Carlos Viana (PL-MG), que recentemente confirmou à CNN que aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (PL) para ser o próximo líder do governo no Senado, as denúncias recentes que atingiram o Ministério da Educação tomaram proporções maiores do que as necessárias “porque se trata de um ano eleitoral”.

    As denúncias tratam de suspeitas que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro praticava beneficiamento indevido na destinação de verbas públicas do MEC, através da intermediação dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que cobrariam propina de prefeitos.

    O caso fez com que a oposição ao governo passasse a colher assinaturas para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. No entanto, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (8), Viana pontuou que o governo entende “que essa notícia não vai se confirmar”.

    Sobre a afirmação da oposição ao governo, que diz ter as 27 assinaturas necessárias para a abertura da comissão, o senador disse não acreditar “que a CPI tenha atingido 27 assinaturas”.

    Segundo ele, três parlamentares retiraram seus nomes da lista. Viana, no entanto, não revelou quais seriam os nomes dos senadores.

    “O governo não tem medo nenhum de CPI, pode se fazer o que for, não há qualquer envolvimento do governo federal nessa questão. O que vier, pode ter certeza que o governo estará pronto para responder com transparência e tranquilidade”, disse.

    O próximo líder do governo no Senado ainda considerou que a audiência do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, na última quinta-feira (7) na Comissão de Educação do Senado deixou claro que “não houve qualquer prejuízo ao contribuinte brasileiro”.

    Na ocasião, o gestor do FNDE confirmou que participou de ao menos quatro agendas com esses religiosos, mas disse que não presenciou “conversas suspeitas” em nenhuma das ocasiões. Ponte afirmou que os repasses de verbas a todos os municípios citados nas denúncias foram “suspensos pelo FNDE cautelarmente”.

    “Não há gabinete paralelo nenhum, não há envolvimento de ninguém do governo nessa história. O governo federal vai trabalhar com a Polícia Federal com toda isenção e transparência para que a polícia possa dizer qual a responsabilidade de cada um nessa história”, concluiu Viana.

    *Supervisionada por Layane Serrano