Educação
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Por Bruno Alfano — Rio

A desigualdade de acesso ao ensino superior voltou a crescer entre brancos e negros, mostram dados da PNAD Educação, divulgada na última quarta-feira pelo IBGE. Essa é a primeira vez, desde 2016, quando começou a série histórica, que a proporção de universitários pretos e pardos caiu em relação aos brancos.

Em 2022, o IBGE divulgou que o número da população preta e parda cresceu no Brasil e atingiu 56,1%. Apesar de ser maioria, ocupa apenas 48,3% das vagas universitárias, somando as instituições públicas e privadas.

Desde 2016, essa proporção de negros na universidade vinha crescendo de forma lenta, mas continuamente passando de 45,9%, em 2016, para 49%, em 2019. Depois de três anos sem a PNAD Educação, por conta da pandemia, o dado de 2022 mostrou a queda para 48,3%.

Em números absolutos, o Brasil tinha 3,6 milhões de universitários pretos e pardos em 2016 e passou para 4,1 milhões em 2022. Já o número total de alunos no ensino superior foi de 8,2 milhões para 8,7 milhões nesse mesmo período.

Os dados refletem uma tendência de afastamento de alunos negros no Enem. Com a pandemia, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou em 2021 o menor número de inscritos desde 2007. Além dessa queda no total absoluto de candidatos, houve também uma redução mais acentuada na participação de pretos, pardos e indígenas, em comparação com a última edição da prova.

Na edição de 2020, eram aproximadamente 2,7 milhões de estudantes pardos - neste ano, foram 1,3 milhão (redução de 51,7%). A queda também ficou acima de 50% entre pretos (53,1%) e indígenas (54,8%). Por outro lado, considerando os candidatos brancos, a diminuição foi mais sutil: de 35,8%.

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