Por G1 — Casimiro de Abreu


Ato em paralisação de servidores da Educação em Casimiro de Abreu — Foto: Sepe/Divulgação

Profissionais da rede municipal de educação fazem uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (16) em Casimiro de Abreu, no interior do Rio. Os profissionais reivindicam reajustes salariais e melhores condições de trabalho.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe), não há aulas em cinco creches e em duas escolas da rede municipal nesta quarta. Ainda segundo o sindicato, o movimento afeta as aulas parcialmente em uma creche e em todas as escolas municipais. De acordo com a Prefeitura, profissionais de onze das 25 unidades de ensino do município aderiram à paralisação.

Os agentes e auxiliares de creche pedem redução de carga horária semanal, de 40 para 25 horas, e reposição salarial de 30%. Eles, junto com as merendeiras, dizem receber R$ 771 por mês e reivindicam vencimento líquido mensal no valor do salário mínimo, de R$ 954 atualmente.

Paralisação afeta atividades em escolas municipais — Foto: Sepe/Divulgação

Já os professores reivindicam um piso salarial de R$ 2.500, além de vale-refeição, vale-transporte e atualização do plano de cargos e carreiras.

Em nota, a Prefeitura de Casimiro de Abreu informou que que merendeiras e agentes de serviços gerais recebem um complemento no pagamento, totalizando o valor correspondente ao salário mínimo.

De acordo com o município, professores tiveram reajuste de 19,87% (categorias A e B) e 7,45% (categoria C) em abril do ano passado. Atualmente, os professores recebem de R$ 1.264,86 a R$ 1.371,96, segundo a Prefeitura.

A Procuradoria Geral do Município recebeu representantes do Sindicato dos Profissionais da Educação. A Secretaria de Educação informou que se reunirá novamente com os profissionais da Educação no dia 23 de maio, para ouvi-los e discutir demandas com o objetivo de atender a categoria.

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