A mulher chegava para trabalhar quando foi abordada por um homem armado, que fugiu depois que a vítima chamou a atenção dos vizinhos. Na sequência, ela e outros docentes decidiram paralisar as atividades.

O grupo realizou um protesto em frente à Diretoria Regional de Ensino em Ribeirão para reivindicar mais segurança nas unidades de ensino da cidade. "Você tem que trabalhar, mas sem segurança nenhuma", reclama a professora, que prefere não ser identificada.

Em nota, a Diretoria Regional de Ensino informou que vai solicitar reforço do policiamento no entorno da escola e que as aulas serão retomadas no período da tarde. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que Polícia Civil e Militar fazem operações constantes na região para conter a criminalidade, e acrescentou que vai intensificar o monitoramento.

Vítima de assalto, a professora conta que foi abordada, por volta das 7h, quando chegava para dar aula. Ela esperou que o suspeito se afastasse do veículo até começar a tirar as coisas do carro e permaneceu com os vidros fechados.

Entretanto, a docente conta que foi surpreendida pela aproximação do assaltante, que a ameaçou. "Ele estava parado, ameaçando tirar alguma coisa do carro. Como eu não tinha desligado o carro, saí correndo", relata a mulher, dizendo que os crimes são constantes.

"É preocupante, porque é uma violência constante na nossa escola. É aluno com droga, aluno que leva faca e a gente não tem proteção nenhuma. Aí vem protocolar as reclamações e a dirigente fala que não tem conhecimento, então você se sente sozinho", critica.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que a Polícia Civil realiza operações constantes na região, em conjunto com a Polícia Militar, principalmente para conter os crimes contra o patrimônio.