Por Patrick Marques, G1 AM


Profissionais da educação fecharam parte da Avenida Brasil durante protesto e votação na manhã desta segunda-feira — Foto: Patrick Marques/G1 AM

Professores da rede estadual de ensino decidiram por não aceitar uma proposta feita pelo Governo do Amazonas de reajuste salarial de 14,5%. Decisão foi tomada durante uma assembléia geral na frente da Sede do Governo, nesta segunda-feira (2). A reivindicação da categoria é de 35% de reajuste salarial. A manifestação bloqueou a Avenida Brasil, na Zona Oeste.

O G1 aguarda posicionamento do Governo sobre as reivindicações.

“Nós entendemos que esta proposta não agrada a categoria. Esperamos que o governador apresente uma proposta a altura do que a categoria pede. Temos 28% de Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que podemos receber sem entrar em lei de irresponsabilidade fiscal. Temos conhecimento que há sim a possibilidade de reajustar os 35%”, disse a coordenadora Geral do Asprom Sindical.

Categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo do Estado — Foto: Patrick Marques/G1 AM

A votação aconteceu por volta das 9h30. Na ocasião, um carro de som foi colocado em frente a sede do Governo. Um sentido da Avenida Brasil foi fechado para a assembleia geral.

“O que vai acontecer agora é a continuidade da greve, por tempo indeterminado. Enquanto não nos apresentarem uma proposta decente, a greve não termina. Os professores precisam ser valorizados e isto passa por um salário que possamos sustentar nossas famílias”, informou o coordenador financeiro da Asprom Sindical, Lambert Melo.

Segundo o Asprom Sindical, a categoria deve participar de uma sessão especial na Assembléia Legislativa do Amazonas na terça-feira (3).

Professores protestaram pedindo reajuste salarial de 30% — Foto: Patrick Marques/G1 AM

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