Professores realizaram um ato no Centro da capital — Foto: Reprodução/TV Sergipe

Os professores do município de Aracaju paralisaram as atividades nesta quarta-feira (17) e cerca de 30 mil alunos ficaram sem aulas. Durante a manhã e a tarde, a categoria realizou um ato na Rua Laranjeiras, localizada no Centro de Aracaju.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais do Ensino do município (Sindipema), não há reajuste desde 2017 e a categoria é contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2020 ter sido aprovada sem emendas que garantem o reajuste salarial dos servidores.

Outra reivindicação é por melhores condições de trabalho. Segundo o sindicato, há falta de segurança nas escolas.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse, em nota, que a gestão mantém uma mesa de negociação permanente com os profissionais do magistério e que expõe a real situação orçamentária do município e os desafios enfrentados em virtude do cenário econômico. A Semed disse ainda que, em abril deste ano, foram apresentados direitos da categoria como titulações, abono permanência, avanço de letras, entre outros.

A secretaria falou que o reajuste do piso salarial do magistério, instituído este ano pelo Ministério da Educação (MEC), foi de 4,17%, fixando o valor em R$ 2.557,74 como vencimento inicial mínimo pago aos profissionais da Educação Básica, com jornada de 40 horas semanais. E que a Prefeitura de Aracaju tem cumprido a lei pois, atualmente, o professor que ingressa na rede recebe um salário de R$ 2.560,99, e a média salarial paga aos educadores é de R$ 3.230,16. Além disso, o magistério de Aracaju tem direito a 50% da jornada para a realização de Estudos (tempo dedicado a formação continuada dos profissionais) e atividades técnico pedagógicas fora da escola.

Sobre a segurança, a Semed disse que a prefeitura investe na segurança das unidades através do sistema de videomonitoramento em parceria com a Guarda Municipal de Aracaju (GMA) e que até o momento, 14 escolas, consideradas como prioritárias, já foram contempladas com as câmeras, diminuindo consideravelmente o número de arrombamentos. A previsão é que até o final do ano, mais 15 unidades receberão o sistema, com o objetivo de contemplar todas as 74 escolas da rede e mais cinco prédios administrativos da Semed.

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