Por Carlos Alberto Jr, G1 AP — Macapá


Secretaria de Educação foi a responsável pela contratação dos profissionais — Foto: Jorge Abreu/G1

Professores horistas contratados pelo governo do Amapá reclamam do constante atraso no pagamento dos salários. Segundo os profissionais, os vencimentos chegam a atrasar mais de dez dias do previsto. A reivindicação vem de professores de Pedra Branca do Amapari, Tartarugalzinho, Serra do Navio, Santana e comunidades da Zona Rural de Macapá.

A Secretaria Estadual de Educação (Seed) informou que o pagamento desse mês está previsto para o dia 20 de julho. Já sobre a inconstância na data de pagamento dos salários, a pasta disse que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) é responsável pela autorização dos pagamentos.

A Sefaz, por sua vez, explicou que que a data limite mensal para o pagamento dos salários dos professores horistas é dia 20 de cada mês. Com isso, de acordo com a pasta, não há atrasos na quitação dos vencimentos, e alguns meses a quitação é feita de forma antecipada.

Os educadores cobram o acordo firmado na Justiça pelo governo do Estado no início de 2016 para o pagamento do Descanso Semanal Remunerado e para o salário ser pago no décimo dia útil de cada mês.

"A gente se organiza para pagar nossas contas de acordo com o dia de pagamento, mas acabamos recebendo vários dias depois do acordado. De mês a mês, esse desconforto vai se transformando numa grande bola de neve para nossas finanças", lamenta uma professora que preferiu não se identificar.

Outro reivindicação dos educadores é a falta de direitos, como o recebimento de férias e o 13º salário. A Seed informou que o pagamento das férias está previsto para acontecer na mesma data que o salário do mês, no dia 20 de julho. Já sobre o 13º, a pasta reforça que os professores horistas não têm esse direito e isso está acordado com eles no contrato.

"Queremos apenas a regularidade do nosso pagamento. São famílias que estão sendo prejudicadas. Nós, professores horistas já recebemos pouco, queremos o mínimo, que é ter o salário em dia", reclama outro professor, que também não quis se identificar.

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