Por G1 RS


Por unanimidade, professores decidiram seguir em greve. Sindicato não informa quantidade de docentes que aderiram a greve — Foto: Divulgação/Sinpro RS

A greve dos professores do Centro Universitário Metodista IPA, em Porto Alegre, chega ao seu oitavo dia nesta quinta-feira (3). Em assembleia na véspera, os docentes votaram pelo prosseguimento da paralisação, por unanimidade, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS).

O sindicato não informa o número de professores que aderiram à greve. O centro univeristário conta com mais de 5,5 mil alunos matriculados nas três unidades da institução.

O movimento iniciou na última quinta-feira (26), em razão do não pagamento da folha salarial de março para parte dos docentes, de acordo com o sindicato. Além disso, os professores também relatam indefinições sobre os próximos vencimentos e insegurança dos professores quanto às perspectivas da instituição para o futuro. Segundo informações do Sinpro, a universidade pagou os salários de apenas uma parte dos professores, que ganhava menos.

Assembleia no dia 7 de maio

Uma nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (7), para avaliar o futuro do movimento. Os professores votaram ainda uma pauta de reivindicações que será entregue ao superior da Igreja Metodista em reunião agendada para esta quinta-feira (3).

Bloqueio de contas

O sindicato ainda relata que os representantes da Rede Metodista informaram a existência de um bloqueio judicial nas contas do IPA, determinado pela Justiça Federal decorrente de débitos de FGTS. Seria esse o motivo, de acordo com os gestores, que impediria o pagamento dos salários.

A assessoria jurídica do Sinpro, após intervenção no processo como terceiro interessado, obteve a liberação do bloqueio. Porém, o valor existente nas contas não é suficiente para o soldo total da folha de março, e alguns professores seguem sem receber, diz o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr. “A falta de definições e iniciativas mais objetivas dos gestores motivaram certamente a decisão unânime da assembleia de manter a paralisação”, avalia ele.

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