Por Jéssica Alves, G1 AP — Macapá


Professores caminharam pelas ruas de Itaubal pedindo pagamento de salários — Foto: Elton Moraes/Arquivo Pessoal

Professores e servidores da educação do município de Itaubal, distante 110 quilômetros de Macapá, realizaram um novo protesto nesta terça-feira (7) cobrando dois meses de salários que não foram pagos em 2016. Com faixas e cartazes, eles caminharam pelas ruas da cidade até a sede da administração municipal.

A prefeitura de Itaubal informou ao G1 que na próxima semana será realizado o pagamento do salário referente aos meses de novembro e dezembro do ano passado, seguindo um acordo que foi feito com o sindicato da categoria.

No dia 25 de outubro, a classe, junto com profissionais da administração municipal, deflagraram greve de 15 dias. Uma manifestação foi realizada pelas ruas do município. Segundo o presidente do Sindicato de Administração, Elton Barbosa, um total de 75 funcionários da educação estão com atraso nos vencimentos.

“Até o momento a prefeitura não cumpriu o acordo que fez com o sindicato para fazer o pagamento dos nossos salários. Então resolvemos paralisar as atividades até que isso seja feito. Da última vez que o prefeito nos atendeu, ele alegou que as contas da prefeitura estavam bloqueadas judicialmente. Mas enquanto não sair os salários, não voltamos a trabalhar”, frisou.

Categoria deflarou no fim de outubro greve de 15 dias — Foto: Elton Moraes/Arquivo Pessoal

O prefeito Victor Hugo confirmou, por telefone, o bloqueio judicial e ressaltou que o pagamento referente aos meses em atraso serão regularizados imediatamente após a liberação das senhas das contas pelo banco.

“Houve a substituição do secretário de Finanças, que resultou na troca de todas as senhas bancárias da prefeitura”, disse.

As contas de Itaubal foram bloqueadas no dia 10 de setembro. O próprio prefeito Victor Hugor chegou a declarar que havia risco de atraso no pagamento de salários. Além desse episódio, o gestor e o ex-secretário de Administração e Finanças, Adielson Viegas da Silva, foram alvos de uma operação do Ministério Público do Amapá (MP-AP), que investiga atos de improbidade administrativa.

Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081.

Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!
Mais do G1

Sugerida para você

Você deseja continuar recebendo este tipo de sugestões de matérias?