Por G1 AM


Professores fecharam Avenida Codajás por alguns segundos durante manifestação — Foto: Franciele Cardoso/Rede Amazônica

Professores do Colégio Militar da Polícia Militar (CMPM) fizeram uma manifestação em frente ao CMPM I na Avenida Codajás, bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus, nesta quinta-feira (15). Eles pedem por reajuste salarial de 35% para professores e demais servidores da educação, vale alimentação e repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Manifestantes fecharam a via por alguns segundos e aulas foram suspensas.

Além de professores do CMPM I, funcionários que trabalham nas Escolas Estaduais Tiradentes, Ruy Araújo e Marcio Nery e outras nove escolas também participaram da manifestação. Durante o ato, eles fecham a Avenida Codajás por alguns segundos, com cartazes, apitos e gritos pedindo pelo reajuste salarial.

Professores escreveram reivindicações em cartazes — Foto: Franciele Cardoso/Rede Amazônica

As reivindicações dos manifestantes são reajuste salarial de 35% que, segundo o Sindicato Dos Professores e Pedagogos De Manaus (Asprom Sindical), 30% é devido a inflação de abril de 2014 a março de 2018, que a classe não recebeu. Outros 5% são de ganho real. Eles também pedem por vale alimentação, plano de saúde suspenso, além de repasse do Fundeb.

A manifestação teve início por volta das 7h30. Professores do CMPM I decidiram realizar mais uma manifestação para exporem as reivindicações que os funcionários da Rede Estadual de Ensino pedem. Uma manifestação já havia sido feita na terça-feira (13) e uma audiência pública foi feita na Assembleia Legislativa para debater o assunto.

A Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) informou que respeita o direito de manifestação dos cidadãos, mas informa que o direito à data-base já foi garantido. "As promoções por titulação, por grau de especialização, mestrado e doutorado, também foram concedidas. Por tudo isso que já foi garantido para a categoria a SEDUC não entende o motivo das manifestações", diz a nota.

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