RIO - Ler sempre. Foi este o principal conselho dado pelas professoras Marina Rocha, do QG do Enem, e Elaine Antunes, do Colégio Andrews, São Bento e coordenadora do curso Escreva, grupo de estudos para redação em vestibulares.
Na transmissão on-line pelo Facebook do GLOBO, elas apresentaram quais são as abordagens que a prova geralmente faz e quais textos e gêneros literários caem.
Abaixo, a reprodução da conversa e três perguntas enviadas pelos internautas que foram aprofundadas:
Em questões que perguntam sobre trechos específicos, vale ler o texto inteiro ou só partes?
Marina Rocha - Não ler o texto completo é uma grande possibilidade de errar a questão. A leitura completa é essencial para a resolução do item. É importante, portanto, treinar a leitura com velocidade.
Elaine Antunes - O aluno não pode esquecer que o enunciado perde o sentido se não ler o texto. A negligência da leitura é o caminho quase certo para o erro.
Qual a melhor forma de estudar?
Elaine Antunes - Nessa reta final, é rever as três últimas provas do Enem. Se possível, simular o exame independentemente de onde estiver: em casa, no colégio ou no curso. Isso é para ver como se faz a prova. Deixar de fazer isso é quase jogar no escuro.
Marina Rocha - O essencial é conhecer o edital para saber o que é esperado por você. O treino é muito importante para saber o que cai e os tipos de enunciado.
Qual a necessidade da leitura?
Marina Rocha - A leitura é essencial para a prova de linguagens, mas não precisa ter um foco nos cânones literários. É importante ler, mas é importante saber o que está lendo. A relação entre o texto, a sociedade em que está e a língua é o que vai ser cobrado.
Elaine Antunes - Quando se fala em leitura, geralmente vem a ideia de obrigatoriedade. A leitura possibilita a ampliação do olhar. Seja de um clássico ou de um meme. Mais do que se preocupar com a leitura para o vestibular, isso tem que ser para a vida essa demanda.
