Ela conta que a situação é antiga e que a prefeitura e Estado não se entendem sobre a responsabilidade sobre o bairro, que foi construído pelo governo há cerca de 6 anos.

“Para trabalhar temos que passar por esse esgoto. As crianças que vão para a escola sem os pais, lavam os pés nessa água que é uma podridão. Muitas apresentam problemas de pele, como impinge, coceiras e até dores de barriga. Muitas vezes temos que chamar os pais para levar os alunos ao posto de saúde”, reclama.

O esgoto e a má condição da rua influencia ainda na segurança da escola, segundo Milena. “Muitas motos roubadas são encontradas atrás da escola, pois os bandidos sabem que a polícia não tem como chegar até lá”, diz.

Aurilene dos Santos, de 41 anos, é mãe de aluno da escola e diz que não tem a quem recorrer.

“A situação aqui é muito complicada. O esgoto escorre a céu aberto e ninguém faz nada. Muitas pessoas já procuraram a prefeitura e nada foi feito. As ruas aqui estão piores que os ramais. As fezes humanas correm pelo meio da rua e muitas crianças passam por dentro dessa podridão. Em algumas casas fica difícil ficar dentro devido ao mau cheiro. Infelizmente, esta é a única escola do bairro”, conta.

O G1 tentou contato com o secretário municipal de Obras e até o esta publicação não obteve retorno das ligações. Itamar de Sá, representante do governo na cidade, disse que a Secretaria de Habitação deve ir na cidade na próxima semana para tratar desse e de outros problemas da secretaria na cidade.