Professor formado a distância


Explosão do ensino a distância em licenciatura eleva risco de desqualificação profissional

Por Notas & Informações

A multiplicação de vagas em cursos de graduação a distância, captada pelo MEC no último Censo de Educação Superior, fez com que, em 2022, dois de cada três estudantes ingressassem no ensino superior pela modalidade Ensino a Distância (EaD). Em dez anos, a quantidade de cursos dessa categoria cresceu 700%. Diante do baixo índice de qualificação do EaD – apenas 19% dos cursos privados e 34% dos públicos obtiveram notas 4 ou 5 na avaliação feita pelo Inep –, essa ascensão meteórica é alarmante.

Nos cursos de licenciatura oferecidos por instituições privadas, nos quais são formados professores das mais diferentes disciplinas, há um abismo impressionante entre o ensino presencial e o remoto. De acordo com o censo, 93,7% dos ingressantes entre 2012 e 2022 foram por EaD na rede particular. Um fenômeno que vinha se desenhando havia alguns anos, foi potencializado no período da pandemia e manteve o ritmo mesmo depois do fim das medidas de isolamento social.

O ministro da Educação, Camilo Santana, se diz extremamente preocupado e defende fiscalização mais rigorosa, coordenação e regulamentação desses cursos. Ora, são iniciativas que o MEC deveria ter tomado aos primeiros sinais de crescimento descontrolado da oferta. Pelos dados do censo, nos cursos de EaD em instituições privadas a média é de 171 alunos por professor. Difícil imaginar um bom acompanhamento docente numa turma tão numerosa, mesmo que com participação a distância. A média total é de turmas de 12 alunos, considerando instituições públicas e privadas em cursos presenciais e EaD.

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O ensino remoto, como bem disse o ministro Camilo Santana, não pode ser demonizado. Mas precisa de regulamentação criteriosa que confira credibilidade acadêmica aos profissionais que forma. De pouco adianta democratizar o ensino superior elevando-se o total de alunos, mas deixando de lado a imposição de uma instrução de excelência. Quantidade e qualidade são metas a serem perseguidas simultaneamente. De forma alguma a primeira parece ter se tornado a prioridade, e se assim for o País acabará depreciando profissionais essenciais para o desenvolvimento.

Atualmente, considerando instituições públicas e privadas, oito de cada dez alunos matriculados em cursos de licenciatura optam pelo EaD. Ou seja, em pouco tempo haverá no País um contingente de professores do ensino fundamental majoritariamente formado pelo ensino a distância. Não seria uma catástrofe anunciada se, ao menos, a qualidade dessa formação fosse permanente e criteriosamente avaliada e descredenciados os cursos que não obtivessem a expertise mínima para permanecer em atuação.

A situação piora diante da evasão nesses cursos da educação superior, considerando-se os de EaD e presencial, tanto nas públicas como nas particulares. No conjunto dos cursos de licenciatura do País, 58% dos estudantes que ingressaram na faculdade em 2013 haviam desistido do curso em 2022.

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A formação de professores é fundamental para a qualificação do ensino, que precisa urgentemente de um salto de qualidade. O atual quadro, contudo, não autoriza otimismo.

A multiplicação de vagas em cursos de graduação a distância, captada pelo MEC no último Censo de Educação Superior, fez com que, em 2022, dois de cada três estudantes ingressassem no ensino superior pela modalidade Ensino a Distância (EaD). Em dez anos, a quantidade de cursos dessa categoria cresceu 700%. Diante do baixo índice de qualificação do EaD – apenas 19% dos cursos privados e 34% dos públicos obtiveram notas 4 ou 5 na avaliação feita pelo Inep –, essa ascensão meteórica é alarmante.

Nos cursos de licenciatura oferecidos por instituições privadas, nos quais são formados professores das mais diferentes disciplinas, há um abismo impressionante entre o ensino presencial e o remoto. De acordo com o censo, 93,7% dos ingressantes entre 2012 e 2022 foram por EaD na rede particular. Um fenômeno que vinha se desenhando havia alguns anos, foi potencializado no período da pandemia e manteve o ritmo mesmo depois do fim das medidas de isolamento social.

O ministro da Educação, Camilo Santana, se diz extremamente preocupado e defende fiscalização mais rigorosa, coordenação e regulamentação desses cursos. Ora, são iniciativas que o MEC deveria ter tomado aos primeiros sinais de crescimento descontrolado da oferta. Pelos dados do censo, nos cursos de EaD em instituições privadas a média é de 171 alunos por professor. Difícil imaginar um bom acompanhamento docente numa turma tão numerosa, mesmo que com participação a distância. A média total é de turmas de 12 alunos, considerando instituições públicas e privadas em cursos presenciais e EaD.

O ensino remoto, como bem disse o ministro Camilo Santana, não pode ser demonizado. Mas precisa de regulamentação criteriosa que confira credibilidade acadêmica aos profissionais que forma. De pouco adianta democratizar o ensino superior elevando-se o total de alunos, mas deixando de lado a imposição de uma instrução de excelência. Quantidade e qualidade são metas a serem perseguidas simultaneamente. De forma alguma a primeira parece ter se tornado a prioridade, e se assim for o País acabará depreciando profissionais essenciais para o desenvolvimento.

Atualmente, considerando instituições públicas e privadas, oito de cada dez alunos matriculados em cursos de licenciatura optam pelo EaD. Ou seja, em pouco tempo haverá no País um contingente de professores do ensino fundamental majoritariamente formado pelo ensino a distância. Não seria uma catástrofe anunciada se, ao menos, a qualidade dessa formação fosse permanente e criteriosamente avaliada e descredenciados os cursos que não obtivessem a expertise mínima para permanecer em atuação.

A situação piora diante da evasão nesses cursos da educação superior, considerando-se os de EaD e presencial, tanto nas públicas como nas particulares. No conjunto dos cursos de licenciatura do País, 58% dos estudantes que ingressaram na faculdade em 2013 haviam desistido do curso em 2022.

A formação de professores é fundamental para a qualificação do ensino, que precisa urgentemente de um salto de qualidade. O atual quadro, contudo, não autoriza otimismo.

A multiplicação de vagas em cursos de graduação a distância, captada pelo MEC no último Censo de Educação Superior, fez com que, em 2022, dois de cada três estudantes ingressassem no ensino superior pela modalidade Ensino a Distância (EaD). Em dez anos, a quantidade de cursos dessa categoria cresceu 700%. Diante do baixo índice de qualificação do EaD – apenas 19% dos cursos privados e 34% dos públicos obtiveram notas 4 ou 5 na avaliação feita pelo Inep –, essa ascensão meteórica é alarmante.

Nos cursos de licenciatura oferecidos por instituições privadas, nos quais são formados professores das mais diferentes disciplinas, há um abismo impressionante entre o ensino presencial e o remoto. De acordo com o censo, 93,7% dos ingressantes entre 2012 e 2022 foram por EaD na rede particular. Um fenômeno que vinha se desenhando havia alguns anos, foi potencializado no período da pandemia e manteve o ritmo mesmo depois do fim das medidas de isolamento social.

O ministro da Educação, Camilo Santana, se diz extremamente preocupado e defende fiscalização mais rigorosa, coordenação e regulamentação desses cursos. Ora, são iniciativas que o MEC deveria ter tomado aos primeiros sinais de crescimento descontrolado da oferta. Pelos dados do censo, nos cursos de EaD em instituições privadas a média é de 171 alunos por professor. Difícil imaginar um bom acompanhamento docente numa turma tão numerosa, mesmo que com participação a distância. A média total é de turmas de 12 alunos, considerando instituições públicas e privadas em cursos presenciais e EaD.

O ensino remoto, como bem disse o ministro Camilo Santana, não pode ser demonizado. Mas precisa de regulamentação criteriosa que confira credibilidade acadêmica aos profissionais que forma. De pouco adianta democratizar o ensino superior elevando-se o total de alunos, mas deixando de lado a imposição de uma instrução de excelência. Quantidade e qualidade são metas a serem perseguidas simultaneamente. De forma alguma a primeira parece ter se tornado a prioridade, e se assim for o País acabará depreciando profissionais essenciais para o desenvolvimento.

Atualmente, considerando instituições públicas e privadas, oito de cada dez alunos matriculados em cursos de licenciatura optam pelo EaD. Ou seja, em pouco tempo haverá no País um contingente de professores do ensino fundamental majoritariamente formado pelo ensino a distância. Não seria uma catástrofe anunciada se, ao menos, a qualidade dessa formação fosse permanente e criteriosamente avaliada e descredenciados os cursos que não obtivessem a expertise mínima para permanecer em atuação.

A situação piora diante da evasão nesses cursos da educação superior, considerando-se os de EaD e presencial, tanto nas públicas como nas particulares. No conjunto dos cursos de licenciatura do País, 58% dos estudantes que ingressaram na faculdade em 2013 haviam desistido do curso em 2022.

A formação de professores é fundamental para a qualificação do ensino, que precisa urgentemente de um salto de qualidade. O atual quadro, contudo, não autoriza otimismo.

A multiplicação de vagas em cursos de graduação a distância, captada pelo MEC no último Censo de Educação Superior, fez com que, em 2022, dois de cada três estudantes ingressassem no ensino superior pela modalidade Ensino a Distância (EaD). Em dez anos, a quantidade de cursos dessa categoria cresceu 700%. Diante do baixo índice de qualificação do EaD – apenas 19% dos cursos privados e 34% dos públicos obtiveram notas 4 ou 5 na avaliação feita pelo Inep –, essa ascensão meteórica é alarmante.

Nos cursos de licenciatura oferecidos por instituições privadas, nos quais são formados professores das mais diferentes disciplinas, há um abismo impressionante entre o ensino presencial e o remoto. De acordo com o censo, 93,7% dos ingressantes entre 2012 e 2022 foram por EaD na rede particular. Um fenômeno que vinha se desenhando havia alguns anos, foi potencializado no período da pandemia e manteve o ritmo mesmo depois do fim das medidas de isolamento social.

O ministro da Educação, Camilo Santana, se diz extremamente preocupado e defende fiscalização mais rigorosa, coordenação e regulamentação desses cursos. Ora, são iniciativas que o MEC deveria ter tomado aos primeiros sinais de crescimento descontrolado da oferta. Pelos dados do censo, nos cursos de EaD em instituições privadas a média é de 171 alunos por professor. Difícil imaginar um bom acompanhamento docente numa turma tão numerosa, mesmo que com participação a distância. A média total é de turmas de 12 alunos, considerando instituições públicas e privadas em cursos presenciais e EaD.

O ensino remoto, como bem disse o ministro Camilo Santana, não pode ser demonizado. Mas precisa de regulamentação criteriosa que confira credibilidade acadêmica aos profissionais que forma. De pouco adianta democratizar o ensino superior elevando-se o total de alunos, mas deixando de lado a imposição de uma instrução de excelência. Quantidade e qualidade são metas a serem perseguidas simultaneamente. De forma alguma a primeira parece ter se tornado a prioridade, e se assim for o País acabará depreciando profissionais essenciais para o desenvolvimento.

Atualmente, considerando instituições públicas e privadas, oito de cada dez alunos matriculados em cursos de licenciatura optam pelo EaD. Ou seja, em pouco tempo haverá no País um contingente de professores do ensino fundamental majoritariamente formado pelo ensino a distância. Não seria uma catástrofe anunciada se, ao menos, a qualidade dessa formação fosse permanente e criteriosamente avaliada e descredenciados os cursos que não obtivessem a expertise mínima para permanecer em atuação.

A situação piora diante da evasão nesses cursos da educação superior, considerando-se os de EaD e presencial, tanto nas públicas como nas particulares. No conjunto dos cursos de licenciatura do País, 58% dos estudantes que ingressaram na faculdade em 2013 haviam desistido do curso em 2022.

A formação de professores é fundamental para a qualificação do ensino, que precisa urgentemente de um salto de qualidade. O atual quadro, contudo, não autoriza otimismo.

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