Educação 360
PUBLICIDADE

Por Pâmela Dias — Rio de Janeiro

Com o propósito de promover o acesso a um ensino igualitário e de qualidade, o Movimento LED premiou este ano sete iniciativas inovadoras da educação básica, da não formal e da profissionalizante. Por meio do Prêmio LED, seis ganhadores receberam R$ 200 mil cada. Um deles, votado pelo público, conquistou R$ 100 mil. A verba ajudará a transformar a vida de crianças, jovens e adultos que integram projetos de alfabetização, reintegração social, combate à violência nas escolas e ao preconceito.

Nesta segunda edição do prêmio, os projetos escolhidos se destacaram entre mais de 2 mil iniciativas inscritas. De forma inédita, uma das iniciativas foi escolhida por voto popular. Nesta reportagem, são apresentadas as histórias de todos os selecionados, que se sobressaíram por terem três qualidades fundamentais: impacto, inovação e quantidade de pessoas atingidas. Os projetos são de comunidades e cidades periféricas do Amazonas, da Bahia, do Distrito Federal, de São Paulo, do Piauí e de Pernambuco. O público-alvo são pessoas em vulnerabilidade socioeconômica e com pouco ou nenhum acesso à educação.

— A segunda edição do Prêmio LED comprova que a educação transcende as questões de sala de aula, com temas contemporâneos, como combate a fake news, busca pela paz nas escolas e valorização do professor. No ano passado e neste, 5.480 projetos foram inscritos. Nossa missão aqui é dar oportunidades para que o diálogo se expanda nas famílias, nas escolas e no país — afirma Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social da Globo.

O júri, formado por professores, doutores e empreendedores, analisou se os projetos apresentados buscavam soluções para problemas reais de maneira criativa, transformariam a realidade dos beneficiados e tinham potencial de serem replicados em outros territórios, multiplicando as boas ideias e contribuindo para reduzir as desigualdades.

“Prática de campo: Sonhos e Possibilidades”

Rosenilson Souza da Gama criou o projeto Prática de campo: Sonhos e Possibilidades — Foto: Paulo Belote/Globo
Rosenilson Souza da Gama criou o projeto Prática de campo: Sonhos e Possibilidades — Foto: Paulo Belote/Globo

Para frear a evasão escolar de ribeirinhos, quilombolas e indígenas da etnia sateré Mawé, na comunidade rural São Raimundo do Canarinho, em Barreirinha (AM), o professor de Geografia Rosenilson Souza da Gama, de 42 anos, criou em 2019 o projeto “Prática de campo: Sonhos e Possibilidades”. Os entraves com o idioma e as diferenças culturais eram os principais motivos para a desmotivação dos estudantes.

Filho de agricultores, Rosenilson tem sete irmãos e é o único da família com curso superior. O amazonense precisou encarar muitas dificuldades para concluir os estudos e não desistiu por enxergar a educação como a única maneira de sair de um ciclo de pobreza. Hoje, estimula os jovens a trilharem o mesmo caminho.

— As mudanças são perceptíveis, os alunos estão adquirindo novas posturas, participam, questionam e socializam mais. O prêmio está estimulando novos projetos, além de consolidar a cultura e a identidade dos povos amazônicos — conta o professor.

Com atividades ao ar livre, os alunos visitam comunidades tradicionais, aprendem sobre as culturas ancestrais, além de participarem de gincanas de educação ambiental em áreas de mata e experiências químicas e geográficas. De maneira informal, as práticas pedagógicas já eram realizadas por Rosenilson desde 2012, na Escola Estadual Professora Maria Belém, na periferia de Barreirinha.

Hoje, 45 alunos participam diretamente do projeto. No entanto, as atividades desenvolvidas contemplam aproximadamente 150 alunos. Em eventos anuais realizados pelos educadores, o número de participantes triplica.

Fora das comunidades, o projeto já é referência em outras escolas municipais e até universidades.

“Educação Antirracista”

A professora Vitalina Silva criou a iniciativa Educação Antirracista — Foto: Globo_Paulo Belote
A professora Vitalina Silva criou a iniciativa Educação Antirracista — Foto: Globo_Paulo Belote

Com o sonho de desmantelar o racismo estrutural no Brasil por meio do conhecimento, Vitalina Silva, de 57 anos, professora de Português do Centro Educacional Maria Quitéria, em Camaçari (BA), implementou há cinco anos o projeto “Educação Antirracista” na escola, que ensina sobre as lutas, culturas e violências enfrentadas por negros e indígenas no país.

Professora da rede pública desde 2008, ela sempre colaborou com políticas públicas relacionadas ao tema, dentro e fora da sala de aula. A começar pelos professores, a proposta pedagógica criada por ela consiste em proporcionar letramento racial sobre os atravessamentos do preconceito nas esferas institucional, ambiental e no vocabulário. A professora também ajudou a abastecer a biblioteca do colégio com literatura sobre o tema, abordado em diferentes disciplinas.

Para os alunos, o estímulo ao aprendizado antirracista acontece por meio de leitura, escrita, produção de podcasts e rodas de conversa. A ideia é mostrar a eles que a história de seus ancestrais negros e indígenas não se resumem à escravidão, e que eles foram responsáveis por desenvolver conhecimentos matemáticos, da medicina e de outras áreas que são aproveitados ainda hoje na sociedade.

— A nossa missão é seguir à risca a Lei 10.639, que estimula a educação antirracista. Na escola, os alunos se sentem valorizados porque os seus produtos circulam entre os colegas. Isso também dá autoconfiança aos estudantes negros e indígenas, que passam a sonhar mais — afirma a professora.

Segundo Vitalina, o Centro Educacional Maria Quitéria atende hoje cerca de mil alunos do 6º ao 9º ano.

— Queremos que mais escolas fortaleçam seus alunos. Com o prêmio, vamos investir em materiais didáticos e ferramentas que facilitem o acesso ao conhecimento — diz.

“Jovens Líderes pela Paz”

Eduardo Vasconcelos e as gêmeas Isabela e Isadora Rodrigues criaram o projeto Jovens Líderes pela Paz — Foto: Globo_Paulo Belote
Eduardo Vasconcelos e as gêmeas Isabela e Isadora Rodrigues criaram o projeto Jovens Líderes pela Paz — Foto: Globo_Paulo Belote

Um dos precursores do “Jovens Líderes pela Paz”, Eduardo Vasconcelos Filho, de 20 anos, criou o projeto em abril de 2022, no Distrito Federal. Atuante nas pesquisas sobre violência nas escolas, o jovem idealizou-o ao lado das gêmeas Isabela e Isadora Rodrigues, com a proposta de colocar os estudantes como protagonistas na promoção da paz.

Ex-alunos de escola pública, o trio sempre foi contra o plano de urgência nas escolas (pós- pandemia), de usar policiamento para combater a violência. Com essa convicção, os amigos desenharam o projeto, com envolvimento de mais de cem educadores e da comunidade escolar. O pontapé nas salas de aula foi dado ano passado, em parceria com a Comissão de Urgência pela Paz nas Escolas do Governo do DF.

— Nós ouvimos professores e alunos sobre os desafios para reduzir as ameaças de massacre nas escolas. Para isso, criamos um manual que tem como objetivo proteger vidas e fazer com que estudantes não sintam medo de ir à aula. Assim, formamos os próprios alunos para realizarem atividades em grupo — explica Eduardo, que estuda Gestão Pública e Economia em Harvard, nos Estados Unidos.

São cinco atividades organizadas pelo “Jovens Líderes pela Paz”, que incluem uma semana de saúde mental, busca escolar para diminuir a evasão dos colegas e apresentações sobre o Caderno de Convivência Escolar e Cultura de Paz da Secretaria de Educação do DF.

De acordo com o trio criador, o projeto é de fácil implementação, não gera sobrecarga para professores ou gestores e se adapta bem à realidade de cada escola.

Hoje, a iniciativa conta com mais de 60 voluntários (ex-estudantes do ensino médio) em dez estados do país. Ao todo, mais de 350 Jovens Líderes pela Paz já foram formados no Distrito Federal e mais de 15 mil alunos foram beneficiados.

— O LED está tornando o projeto nacional. Assim, seguimos nosso lema: mirar nas estrelas, sonhar alto e conquistar seus sonhos por meio da educação.

“Salvaguarda”

Vinícius de Andrade, de Ribeirão Preto (SP), criou a iniciativa Salvaguarda — Foto: Globo_Paulo Belote
Vinícius de Andrade, de Ribeirão Preto (SP), criou a iniciativa Salvaguarda — Foto: Globo_Paulo Belote

Ao ser aprovado na Universidade de São Paulo (USP), o estudante de Economia Vinícius de Andrade, de 27 anos, ficou intrigado ao perceber que a maior parte dos alunos era das classes A e B e buscou explicações. Ao constatar que estudantes de escolas públicas tinham poucas informações sobre as possibilidades de acesso, passou a promover palestras a esse público, fazendo surgir o projeto “Salvaguarda”, em 2016.

Hoje, o programa social de auxílio para jovens da rede pública brasileira é considerado um dos maiores do país. Nascida em Ribeirão Preto (SP), a iniciativa cresceu a nível nacional em 2020 e atualmente conta com uma rede de mais de 1,5 mil voluntários. Todos atuam de forma on-line para ajudar estudantes a escolher uma profissão e conseguir entrar na universidade.

— Eu vi que a falta de informação é um dos fatores que impedem jovens pobres de entrar na universidade. Muitos se inscrevem no Enem, mas poucos sabem como usar a nota da prova, e que as faculdades oferecem bolsas de permanência para ajudar nos estudos. Por isso, nosso pilar de educação hoje é voltado para a divulgação de conteúdo, motivação e informação — explica Vinícius, que está no último período da graduação.

O projeto começou a partir de orientações de pré-vestibular em quatro escolas de Ribeirão Preto. Hoje, o “Salvaguardas” já tem mais de mil voluntários na equipe, que atuam à distância em todas as universidades do país. Ao todo, são 1.557 cidades contempladas e quase 12 mil alunos orientados, sendo a maioria na região Nordeste, com mais de 4 mil inscritos. O Sudeste vem logo depois, com cerca de 3 mil participantes.

— Acredito que o contato direto, horizontal e humanizado entre todos esses agentes é nossa grande inovação. O Prêmio LED vai ajudar a expandir a existência do “Salvaguardas”.

Devido à sua importância social, a iniciativa conquistou apoio de quatro secretarias estaduais de Educação, entre elas a dos governos de Alagoas, Mato Grosso, Goiás e Pernambuco.

“Educar Nestante”

O professor Jessé Barbosa da Silva, de Teresina (PI), criou a iniciativa Educar Nestante — Foto: Globo_Paulo Belote
O professor Jessé Barbosa da Silva, de Teresina (PI), criou a iniciativa Educar Nestante — Foto: Globo_Paulo Belote

O projeto “Educar Nestante” foi criado durante a pandemia, em 2020, quando o professor universitário Jessé Barbosa, de 52 anos, formulou um aplicativo educacional para mediar cursos à distância com funcionalidade offline. A ideia surgiu após a equipe do Instituto Ubíqua — centro fundado por Jessé para desenvolver conexões digitais educativas — observar o grande número de jovens do semiárido do Piauí sem acesso regular à internet.

A plataforma desenvolvida harmoniza quatro tipos de metodologias, entre elas: a sala de aula invertida, na qual o aluno estuda antes da aula, a fim de potencializar o processo ensino-aprendizagem; o ensino híbrido; o desenvolvimento de tarefas e, por fim, a “gamificação”.

— O prêmio LED trouxe muita visibilidade e deu um enorme impulso ao projeto. Agora já estamos treinando novos professores e conseguimos ampliar as turmas de curso profissionalizante, além de um contrato para utilizarmos a plataforma na mediação dos cursos do EJA da cidade de Tanque do Piauí — afirma Jessé.

No aplicativo, os professor prepara e disponibiliza um vídeo, no qual expõe os conceitos essenciais do ciclo e guia o olhar do aluno sobre o material didático de apoio. Depois, ele insere o material de apoio e um desafio contextualizado. Do outro lado, o aluno baixa o aplicativo “Educar Nestante”, que contem o ciclo preparado pelo professor. Uma vez baixado, todo o conteúdo pode ser acessado sem conexão com a internet.

Em 2022, o projeto pesquisou o desempenho da plataforma em cinco escolas, sendo três estaduais de ensino médio e dois colégios familiares agrícolas, em que os alunos estudam 15 dias da semana. Os dados apontam que 84% dos estudantes acham que o “Educar Nestante” melhorou a assimilação dos conteúdos e tornou o ensino mais lúdico e divertido. Até o momento, o aplicativo já atendeu diretamente mais de 800 jovens rurais e da periferia de Teresina.

“Instituto Recomeçar”

o empresário Leonardo Moraes Precioso criou o Instituto Recomeçar — Foto: Globo_Paulo Belote
o empresário Leonardo Moraes Precioso criou o Instituto Recomeçar — Foto: Globo_Paulo Belote

Criado no Itaim Paulista, uma das regiões mais violentas da Zona Leste de São Paulo, Leonardo Precioso, de 40 anos, idealizou o “Instituto Recomeçar”, voltado à ressocialização de egressos do sistema penitenciário, após passar dez anos preso por tráfico de drogas e sequestro. O empreendedor caiu na marginalidade após o sonho frustrado de seguir carreira como jogador de futebol. Hoje, ele quer dar oportunidades a pessoas que passaram por situações semelhantes.

O Instituto Recomeçar oferece capacitação profissional e apoio psicológico àqueles que cumpriram pena e tentam a ressocialização. Através das redes sociais e de visitas de voluntários aos presídios, os detentos e ex-detentos ficam sabendo do serviço e se inscrevem gratuitamente para serem atendidos. Após assistirem a uma apresentação sobre o projeto, eles são orientados sobre documentação e passam por uma entrevista on-line com psicólogo e assistente social do Instituto Recomeçar, que traçam um perfil psicossocial de cada pessoa.

Após todas essas etapas, o candidato é destinado a uma vaga de emprego em empresas parceiras. Ao todo, 624 pessoas já conseguiram gerar renda para mudar a sua realidade e a de seus familiares.

— O Prêmio LED vai estimular que pessoas egressas do sistema carcerário e até mesmo da sociedade civil vejam que existe uma responsabilidade social com essas pessoas em vulnerabilidade. Queremos mostrar que ex-detentos podem ter oportunidades e podem recomeçar suas vidas de forma digna. Todos merecem uma nova chance após pagar por seus erros — afirma Leonardo, acrescentando que seu sonho é atender ex-presidiários do Brasil todo.

As unidades do projeto funcionam dentro de prédios de serviços públicos localizados em São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco. Todos os voluntários são ex-detentos.

“Distante sim, desconectado não! Família e escola, projetando sonhos, promovendo a inclusão”

A professora Elineide Alves dos Santos Fernandes, criou o projeto “Distantes Sim, desconectados não! — Foto: Globo_Paulo Belote
A professora Elineide Alves dos Santos Fernandes, criou o projeto “Distantes Sim, desconectados não! — Foto: Globo_Paulo Belote

Apaixonada pela leitura e escrita, a professora de Português Elineide Alves, de 38 anos, criou em 2021 o projeto “Distante sim, desconectado não! Família e escola, projetando sonhos, promovendo a inclusão”, para alfabetizar mães de alunos do Cabrobó (PE).

A ideia surgiu durante a pandemia, diante da baixa participação dos alunos nas aulas remotas. Ao fazer contato com as mães, ela identificou que muitas não eram alfabetizadas ou eram semialfabetizadas, e decidiu mudar essa realidade, abrindo turmas e oferecendo aulas a mulheres adultas.

— Ensinamos a leitura e a escrita a partir do dia a dia de cada uma, das dificuldades que enfrentam em casa. Como é uma turma só de mulheres, elas ficam muito à vontade e isso também nos favorece — conta Elineide. — A partir do engajamento das mães vimos a motivação maior dos filhos. Temos casos de mulheres que viraram colaboradoras, tiraram documentos e aprenderam a assinar os próprios nomes.

Filha de agricultores, Elineide passou a infância em comunidades rurais ouvindo histórias do avô, que era analfabeto, mas conseguia fazer quadras poéticas rimadas que encantavam a neta. Isso também despertou sua vontade de ensinar.

Hoje, o projeto acontece às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h, com aulas de alfabetização e projeto de vida. Mulheres que não têm filhos nas escolas também passaram a ser contempladas. Duas professoras ensinam atualmente cerca de 20 mães, que expandem o conhecimento para suas famílias.

Vencedor do voto popular entre os superfinalistas que não foram contemplados no Especial LED, o projeto ganhou R$ 100 mil. A ideia é que a verba pague novos profissionais para dar as aulas e ajude a ampliar a iniciativa para homens e estudantes do Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Mais recente Próxima 'A universidade não nos comporta', diz Daniel Munduruku sobre desafios culturais dos povos indígenas
Mais do Globo

Presidente, que comemorou como "feito histórico" o primeiro trimestre com superávit que a Argentina registra desde 2008, rebateu críticas da ex-mandatária

Cristina Kirchner acusa Milei de submeter povo argentino a um 'sacrifício inútil'

Manobra visa impulsionar seu partido de extrema-direita, que foi o mais votado em 2022 no país e cresce nas intenções de voto para as eleições europeias em junho deste ano

Primeira-ministra da Itália anuncia que será candidata nas eleições europeias

'No-wash' pensa no desgaste das peças, meio ambiente e economia

Dá para usar a camiseta de treino duas vezes? Movimento defende lavar menos as roupas

Brasileiro foi derrotado por 2 sets a 0

Alcaraz passa fácil por Thiago Wild na terceira rodada do Masters de Madri

O veículo saiu de Caruaru em Pernambuco, com destino a capital de São Paulo, e transportava 54 pessoas quando capotou

Ônibus capota e deixa 4 mortos e 32 feridos na BR-116 em MG; cão transportado no bagageiro também morreu

Volante chileno foi substituído no intervalo do clássico deste domingo

Pulgar sofre entorse no tornozelo em Flamengo x Botafogo e passará por avaliação

Visita do CEO da Tesla ocorre em meio a uma guerra de preços entre empresas do setor de veículos eletrificados, no qual a China está bem posicionada. Também coincide com o Salão do Automóvel de Pequim

Musk chega à China, o maior mercado de carros elétricos do mundo

Show de projeto solo do vocalista da banda Iron Maiden aconteceu neste sábado

'Não consigo respirar': Bruce Dickinson reclama de uso de spray de pimenta durante show, em Brasília; vídeo

O cantor, de 51 anos, realizava tratamento contra câncer inguinal, considerado raro, e estava sob supervisão médica em UTI de hospital. O artista morreu na última sexta-feira

Velório de Anderson Leonardo, do Molejo, tem música e coreografia com homenagens de fãs do cantor

O subtenente da PM foi atingido por disparos feitos contra seu carro

Policial militar de folga é morto a tiros em Duque Caxias, na Baixada Fluminense