A greve da educação municipal foi encerrada na noite desta terça-feira (26). O movimento foi marcado pela falta de diálogo entre as duas partes. O Sintet disse que a manutenção do corte de pontos é retaliação e uma forma de constranger os servidores. O Sindicato afirma que vai tomar medidas na Justiça sobre o caso.

Sobre a data base, a prefeitura disse que a previsão é que todos os servidores recebam o benefício até dezembro de 2017. Já sobre os retroativos, a informação é de que eles devem ser pagos até abril de 2018 a todo o funcionalismo.

Em relação ao calendário de aulas, ainda não está definido como será a reposição. A estimativa da prefeitura é que houve uma perda de 20% nas aulas das unidades educacionais da cidade. A gestão disse também que os 272 professores que foram contratados para cobrir as faltas dos grevistas serão dispensados.

A greve da educação começou no dia 5 de setembro e afetou o funcionamento de algumas escolas na cidade. Os números do Sindicato e da Prefeitura sobre à adesão ao movimento a as escolas paralisadas eram bem diferentes.

Durante a greve, o sindicato da categoria insistia que 50 das 72 unidades da rede municipal estavam sem aulas e 22 funcionando de forma parcial. A Secretaria Municipal de Educação, porém, contestou esse número e disse que apenas duas escolas ficaram totalmente paradas.

Os professores reivindicavam o cumprimento da data-base, retroativos, progressões, titularidades e Plano de Cargo, Carreira e Remuneração em dia. A paralisação foi encerrada na noite de terça-feira (26) após uma assembleia.