Direitos da criança e do adolescente

Plataformas digitais disponibilizam conteúdos online gratuitos para apoiar escolas

Um dos setores mais afetados pela crise do coronavírus é a educação. Escolas das redes pública e particular enfrentam desafios, principalmente aquelas que não tinham uma plataforma virtual estruturada para aulas online. A situação chama atenção justamente para a oportunidade de transformar as escolas em espaços conectados.

PUBLICIDADE

Foto do author Bruna Ribeiro
Atualização:

João Pedro, aluno do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Unidade Santa Marta, no Rio de Janeiro. Sistema de Ensino SAE  Foto: Estadão

Mas como tudo isso foi uma grande surpresa para a maioria, como fazer a guinada tão repentinamente? E quando não há estrutura ou recursos para tal investimento?

PUBLICIDADE

Uma boa dica é usar plataformas digitais educacionais já existentes, para quem ainda não tiver uma. Pensando nisso, Sistema de Ensino SAE digital disponibilizou gratuitamente mais de 1000 videoaulas, roteiros de atividades e ferramentas digitais.

Em dez dias, a plataforma já teve mais de 1,2 milhão de visualizações, com o acesso de mais de 111 mil estudantes. A expectativa é atingir o número de 400 mil usuários. Para conferir as videoaulas, basta acessar o canal da empresa no Youtube neste link. 

Outras duas grandes plataformas disponíveis gratuitamente são o MEC REC, do Ministério da Educação e a Plataforma Escola Digital, que tem vários recursos digitais já pré-avaliados por outros professores.

Quando pensamos em educação, não podemos perder de vista a garantia da equidade. É essencial escolher uma maneira de ensino que atinja todos os alunos. O maior desafio ainda fica por conta das escolas públicas em regiões mais vulneráveis, onde até mesmo a merenda escolar faz muita falta.

Publicidade

+ Leia também: Como fica a proteção de crianças e adolescentes vulneráveis diante da pandemia de coronavírus?

Em tempos do importante e essencial isolamento social, nem todas as pessoas têm acesso à água potável para lavar as mãos, renda para comprar álcool em gel, possibilidade de se isolar em meio a comunidades ou acesso à internet para acompanhar aulas online. Se o distanciamento continuar após o fim das antecipadas férias escolares na rede pública, os desafios não serão pequenos.

Como já sabemos, é na escola onde "explodem" as mais diversas violações de direitos e dificuldades enfrentadas pelas famílias pobres. Um grande dilema difícil de solucionar apenas na esfera da educação, mas sim exigindo políticas públicas intersetoriais.

Comentários

Os comentários são exclusivos para cadastrados.