"Por isso que nós viemos aqui, orar por eles, trazer uma paz realmente, que eles possam lembrar de tudo que estudaram no ano todo", diz Bruno Oliveira, de 27 anos.

Ao lado de Stephannie Veríssimo, também de 27 anos, Bruno montou uma tenda da Igreja Quadrangular Central próximo da Faculdade Anhanguera e oferta, além da oração, kits com caneta preta e chocolate para quem vai encarar a prova.

A busca por tranquilidade pela oração também foi a estratégia usada pela estudante Vitória da Trindade, de 18 anos, moradora de Sumaré (SP) e que vai prestar a prova na Unip, em Campinas (SP). Sonhando com uma vaga em psicologia, ela conta que buscou na conexão com Deus alívio para os momentos de tensão.

"Eu tenho ansiedade, então a oração me ajuda muito", afirma.

Vitória foi uma das primeiras a chega à Unip. Ela conta que foi à igreja no dia anterior e que isso a ajudou a desligar um pouco de todo o estresse que o processo traz.

No último ano do ensino médio, esta é a segunda vez que a jovem faz a prova. Ela conta que achou o primeiro dia cansativo, e que o tema da redação, "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil", a surpreendeu. "Gostei do tema e acho que deu pra desenvolver bastante coisa por ser um problema social", diz Trindade.

Sobre a busca pela oração, ela conta que não é nada específico, mas uma conversa com Deus que a faz se sentir mais calma. "Se não for para ser, não vai ser e está tudo bem, porque estou começando agora", completa.

A segunda prova do Enem é aplicada neste domingo para 48,8 mil inscritos nas regiões de Campinas e Piracicaba, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

São 45 questões de matemática e 45 de ciências da natureza. Na primeira prova, os candidatos tiveram de responder 45 questões de linguagens, 45 de ciências humanas e redação

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