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Avaliação internacional de educação

Pisa: Alunos de países ricos têm queda na pandemia e Brasil segue entre os piores

Resultados da prova mais importante da educação do mundo, que avaliou estudantes de 81 países em 2022, foram divulgados nesta semana.

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O que é o Pisa?

O Pisa é o exame feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que periodicamente avalia estudantes de 15 anos, de 81 países diferentes, nos conhecimentos de Leitura, Ciência e Matemática.

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Queda histórica

O destaque desta avaliação ficou com a queda de desempenho dos estudantes em Matemática e Leitura nos países mais ricos, a maior da história.

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25% dos adolescentes tiveram baixo desempenho

Em comparação com o Pisa anterior, os países mais ricos (membros da OCDE) tiveram 15 pontos a menos em Matemática e 11 em Leitura - e 25% dos adolescentes destas nações apresentam baixo desempenho nos conhecimentos avaliados.

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‘Piora dramática’, diz OCDE

Por causa desse resultado, a OCDE descreveu a queda mundial como “sem precedentes” e “dramática”.

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Questões socioemocionais

Especialistas apontam que o baixo rendimento pode estar associado a questões socioemocionais de uma geração que foi obrigada a ter aulas em quarentena durante a pandemia da covid-19.

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Cingapura liderou a avaliação

Quem foge à regra é a Cingapura, que liderou o Pisa nas três categorias, com 575 pontos em Matemática, 561 em Leitura e 543 em Ciências. A educação do país asiático é tratada como referência mundial.

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E como o Brasil se saiu no Pisa?

Os estudantes brasileiros ficaram com nota 379 em Matemática (65º lugar do ranking), 410 em Leitura (52º) e 403 em Ciência (61º). Em 2018, as notas tinham sido 384, 413 e 404, respectivamente.

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Estabilidade

Ou seja, o resultado do Pisa de 2022 mostra uma estabilidade no nível educacional dos estudantes brasileiros. Para a OCDE, o País foi um dos poucos que não piorou.

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Preocupação

Mas, a verdade é que o Brasil ainda tem a maioria de seus alunos nos níveis mais baixos de desempenho.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Só 1% tem as notas mais altas

Apenas 1% dos estudantes brasileiros consegue chegar às notas mais altas em Matemática. Como comparação, em Cingapura, esse número chega a 41% - e a média em países da OCDE é de 9%.

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Desigualdade

A desigualdade socioeconômica do País reflete no ensino também: a diferença na nota entre alunos que estão entre os 25% mais ricos no Brasil e os 25% mais pobres foi de 77 pontos em 2022.

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Para saber mais detalhes do resultado do Pisa, junto com gráficos e análises de especialistas sobre o rendimento do Brasil e do mundo, acesse à nossa reportagem.

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Reportagem

Renata Cafardo e Leon Ferrari

Produção

Caio Possati