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Por Jornal Nacional


Na véspera do dia dos professores, o JN mostra o que eles pensam sobre o ofício de ensinar

Na véspera do dia dos professores, o JN mostra o que eles pensam sobre o ofício de ensinar

Qualificação de trabalhadores depende de educação. Na véspera do Dia dos Professores, o Jornal Nacional vai mostrar o que eles pensam sobre a profissão.

Escolas sucateadas, baixos salários, violência: dentro e fora de sala. Quando se fala em educação no Brasil esses problemas estão quase sempre na lista. Mas existe algo, alguma coisa que faz o ato de ensinar valer a pena, apesar de todas as dificuldades. O que a pesquisa descobriu é que 77% dos professores brasileiros gostam do que fazem, gostam de estar ali, ensinando. Eles acreditam que dentro de uma sala de aula, fazem a diferença na vida dos alunos.

Talvez seja por isso que, depois de passar o dia inteiro num colégio, a Vanessa corre para dar aulas à noite neste pré-vestibular comunitário, como voluntária: “eu acredito que a educação é transformadora, eu acredito que eu faço diferença dentro da sala de aula, e é por isso que eu ainda estou dentro da sala de aula."

A pesquisa mostra que lecionar é uma profissão de fé no futuro. Para 74% dos professores ouvidos, a possibilidade de construir um Brasil melhor é a maior recompensa da profissão.

“Apesar das condições adversas, apesar dos salários baixos, ele se sente motivado. Então, o professor consegue ultrapassar suas próprias barreiras para ir além e realmente ensinar os alunos”, afirma Ana Maria Diniz, presidente do conselho do Instituto Península.

E muitos apostam em mais educação para poder ensinar ainda melhor. A maioria dos professores pesquisados fez alguma pós-graduação.

“A gente já tem o principal para poder fazer essa transformação. E o que falta não é melhores professores ou professores mais bem formados. Você vê também na pesquisa 56% com pós graduação. O que falta mesmo, gente, é política educacional”, destaca Teresa Pontual, gerente executiva do Ceipe-FGV.

Dois em cada três professores escolheram a pedagogia como primeira opção de carreira. É o caso da Ana Soares, que dá aula de português em uma escola municipal da Zona Norte do Rio e tem o dom de saber contar histórias.

Há 7 anos ela criou um projeto de leitura que provocou uma revolução, literalmente: “esse trabalho modificou muito a minha forma de caminhar porque você não tem como conviver com o livro e ser imune a isso. Nasceu uma paixão muito grande de dividir isso”.

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