Por Mazinho Rogério, G1 AC — Cruzeiro do Sul


Alunos se recusaram a entrar na sala de aula e se reuniram no pátio da escola — Foto: Pablo Azevedo/Arquivo pessoal

Os alunos da escola de ensino médio Antônio de Oliveira Dantas, em Mâncio Lima, decidiram fazer um protesto, nesta segunda-feira (27), para exigir da Secretaria de Estado de Educação (SEE) a conclusão do projeto de climatização da unidade de ensino.

Alegando demora nas obras, cerca de 250 estudantes se negaram a entrar em sala de aula e afirmam que só voltam depois que o problema for resolvido.

O protesto é coordenado pelo grêmio estudantil da unidade de ensino, que também reivindica o pagamento de quatro meses de salários atrasados dos serventes da escola. De acordo com o presidente do grêmio, Pablo Azevedo, os alunos não entraram em sala, mas vão permanecer em atividades no pátio da unidade até que a SEE atenda as solicitações da comunidade escolar.

“Hoje faz dois anos que estamos sendo enrolados e enganados e pouco foi feito. Então nos recusamos a entrar em sala de aula e ficamos no pátio da escola, onde foram realizadas brincadeiras educativas e educacionais. Queremos ser atendidos pelo governo do estado e pela Secretaria de Educação e só voltaremos à sala quando tivermos uma resposta concreta”, disse Azevedo.

O coordenador da SEE, Amarílio Saraiva, garantiu que o projeto de climatização da unidade de ensino já foi concluído e faltava apenas a empresa distribuidora de energia ligar o sistema. Ele garantiu que o sistema será ligado ainda nesta segunda.

“A gente já está resolvendo o problema da ligação da energia e até meio-dia já estará resolvido. Só falta eles (técnico da Eletroacre), virem aqui e baterem a chave, como eles falam. E eles já estão indo para a escola fazer isso”, garantiu Saraiva.

Sobre o salário dos serventes da unidade de ensino, o coordenador disse que o governo está tentando encontrar uma forma legal para efetuar o pagamento direto aos serventes que eram contratos por meio de uma cooperativa.

“O Estado não pode mais pagar para essa empresa e a SEE está tentando resolver juridicamente para pagar direto para os servidores”, disse o coordenador.

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