Estudantes voltaram às aulas na segunda, na Alemanha, país que servirá de laboratório na questão de reabertura de colégios — Foto: Michael Sohn/AP
Lívia Freitas, de 43 anos, mora em uma casa de quatro cômodos, em Paraisópolis, uma das maiores comunidades de São Paulo, com perto de 100 mil habitantes. O pequeno espaço, pelo qual ela paga R$ 800,00 de aluguel ao mês, é compartilhado por seis pessoas. Ali, vivem ela, o marido e os quatro filhos do casal. Dois deles estão em idade escolar, mas parece que habitam planetas distintos. Ana Beatriz, de 18 anos, cursa o terceiro ano do ensino médio como bolsista de uma unidade da escola Alef Peretz, mantida por integrantes da comunidade judaica na região. Daniel, de 9 anos, está na segunda série do fundamental, em uma escola pública do bairro. Quando a pandemia desabou sobre o país, todos os adultos da família estavam desempregados. Lívia, para complicar a situação, pegou covid-19. Diz ela: “Nem sei como saí viva desta história”.