Por Carlos Alberto Jr, G1 AP — Macapá


Alunos pedem resolução imediata no problema de climatização na escola — Foto: Carlos Alberto Jr/G1

Alunos da Escola Estadual Antônio João, localizada no Centro de Macapá, fizeram um protesto na tarde desta sexta-feira (31) cobrando centrais de ar, ou, pelo menos, a manutenção dos ventiladores danificados nas salas de aula no decorrer do primeiro semestre.

Segundo professores e pais de estudantes que participaram do manifesto, o problema ocorre desde o início do ano letivo. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou através de nota que a escola estará a partir de novembro no cronograma de manutenção elétrica e climatização.

O professor de matemática Jair Paes, disse que desde março educadores e pais de alunos realizaram assembleias, cobrando da direção,melhorias em alguns problemas de infraestrutura da escola, principalmente relacionado a climatização, mas até agora, não foi resolvido.

"Desde a primeira assembleia, a direção da escola nos prometeu melhorias no mês seguinte, o prazo acabou e a resolução só foi adiada e quem sofre são esses jovens", reclamou.

Jair Paes, professor de matemática da Antônio João — Foto: Carlos Alberto Jr/G1

Os alunos relatam que sofrem com o calor durante as aulas e ficam com o aprendizado comprometido, pois não conseguem se concentrar. De acordo com eles, existem salas com apenas um ou dois ventiladores para turmas com mais de 30 estudantes.

O manifesto se concentrou na frente da escola, com pais e professores e os alunos na parte externa da entrada do prédio. O ato aconteceu por volta das 15h e encerrou às 16h. Segurando cartazes, megafone e com apitos, eles pediam a resolução imediata do problema.

A Seed informou ainda que desde o início do ano vem fazendo reparos nas unidades. "Cerca de 48 escolas já receberam manutenção predial, 38 escolas passaram por manutenção elétrica e 153 escolas já foram climatizadas em 2018", acrescentou a Seed .

O agricultor Eude Jordan, de 31 anos, disse que decidiu participar do manifesto devido aos relatos do sofrimento diário que a filha passa desde o início do ano letivo.

"Nada foi feito e estamos no segundo semestre. Pensávamos que durante o período de férias algo seria feito, mas piorou, uma vez que alguns ventiladores foram danificando no decorrer do ano. Estamos aqui para chamar a atenção do poder público, para que finalmente alguma medida seja tomada", finalizou.

Estudantes se reuniram em frente à escola em Macapá — Foto: Carlos Alberto Jr/G1

Parte dos alunos manifestou dentro da escola — Foto: Carlos Alberto Jr/G1

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