Por G1 Zona da Mata


Ato público pela volta às aulas presenciais ocorreu em Juiz de Fora — Foto: TV Integração/Reprodução

Uma nova manifestação para retorno das aulas presenciais ocorreu na manhã deste sábado (20) no Centro em Juiz de Fora. O ato foi feito por pais e responsáveis de alunos da rede particular e pública da cidade, além de funcionários de algumas escolas, através do movimento "Escolas Abertas".

O impasse sobre modelos de ensino durante a pandemia é discutido através de um Grupo de Trabalho criado pela Prefeitura de Juiz de Fora; em reuniões e comissões na Câmara Municipal e em grupos de pais de alunos, educadores e servidores públicos.

Há dois grupos com opiniões diferentes - um apoia do ensino híbrido e facultativo e o outro é contra a reabertura imediata das escolas, alegando que não há estrutura, principalmente nas escolas públicas, para realizar um retorno seguro em meio à crescente de casos de coronavírus.

Os dois apresentaram requerimentos no Legislativo e foram ouvidos pelos vereadores e pela Secretaria de Educação em fevereiro.

Neste sábado, o movimento "Escolas Abertas" realizou a segunda manifestação, com cartazes e faixas em frente ao Cine-Theatro Central.

Eles defendem a adoção de protocolos de segurança contra a Covid-19 e a reabertura imediata das escolas neste modelo híbrido, em que parte dos estudantes frequenta as escolas e outra segue com as atividades à distância, através de uma escala de rodízio.

Manifestação exige volta às aulas presenciais em Juiz de Fora

Manifestação exige volta às aulas presenciais em Juiz de Fora

Retorno das aulas

O retorno das aulas na rede pública em Juiz de Fora ocorre em março. Já na rede privada, parte das instituições retornaram no início de fevereiro. Nas duas situações, o ensino é à distância.

O Grupo de Trabalho criado pela Prefeitura para discutir o tema reuniu-se pela primeira vez na última quarta-feira (17), de forma remota.

A secretária de Educação, Nádia Ribas, que coordena os trabalhos do grupo, mencionou ações realizadas no âmbito da Secretaria em janeiro e fevereiro de 2021,como o Programa Nossa Escola (PNE) emergencial e o amplo processo de construção de um protocolo de retorno às aulas presenciais, com o envolvimento de diversos segmentos ligados à educação e das escolas e creches da rede municipal.

“Na Secretaria de Educação, estamos avançando na construção do protocolo da rede municipal, mas o documento só será definido, em sua versão geral, junto com o grupo dos profissionais da educação, a partir de março”, ressaltou.

A criação do Grupo foi uma demanda solicitada por setores ligados à educação, com o objetivo principal de ouvir e analisar as questões para que as ações relacionadas ao segmento, ainda em meio à pandemia, possam ser tomadas a partir desses debates.

Na Câmara, a Comissão Provisória de Recuperação Econômica (Comprec) promoveu uma reunião com profissionais da educação e da saúde, sindicatos interessados e grupos organizados de pais e mães.

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