Meninas da favela ganham absorvente para ir a escola
Meninas, adolescentes e mulheres que estudam na rede pública e possuem baixa renda receberam absorventes de graça. A ação quer parar um problema constante: abandono da escola durante o período da menstruação por falta de dinheiro para compra dos produtos.
Eles foram distribuídos por estudantes do ensino médio, criadores da ONG Absorvendo Amor. A organização recebe os absorventes doados por fabricantes e distribui para alunas das escolas públicas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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Estudantes doam absorventes para alunas de baixa renda — Foto: Reprodução/Absorvendo amor
Desde 2018, a ONG já doou mais de 140 mil absorventes para quase 9 mil meninas e mulheres da rede pública. Destes, quase 40 mil foram arrecadados e distribuídos durante a pandemia, quando a renda das famílias sofreu impacto.
Além das empresas, os estudantes também aceitam doações em dinheiro para comprarem os kits entregues.
Pobreza menstrual
Distribuição de absorventes em escolas pode diminuir evasão escolar — Foto: Reprodução/Absorvendo amor
Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorvente menstrual para estudantes de baixa renda de escolas públicas e pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.
O veto trouxe à tona novamente a discussão sobre pobreza menstrual no Brasil: a falta de itens básicos durante a menstruação, seja por falta de informação ou de dinheiro para comprar os absorventes.
Em maio, um levantamento inédito divulgado pelo Fantástico mostrou que uma em cada quatro jovens já faltou a aula por não poder comprá-los.
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