Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


OMS aconselha teste de covid-19 em escolas para evitar ensino remoto

Agente de saúde segura teste com resultado positivo para o novo coronavírus  - Bruna Prado/Getty Images
Agente de saúde segura teste com resultado positivo para o novo coronavírus Imagem: Bruna Prado/Getty Images

02/07/2021 17h49

Copenhaga, 2 Jul 2021 (AFP) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa recomendou hoje que, se houver aumento dos casos de covid-19, seria conveniente realizar testes de PCR e de antígenos nas escolas para se evitar recorrer, mais uma vez, ao ensino a distância.

"Os meses de verão apresentam aos governos uma oportunidade de ouro para pôr em prática um conjunto de medidas que contribuirão para reduzir as taxas de contágio e evitar recorrer ao fechamento das escolas", disse o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge.

Em comunicado conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), ele considerou que o fechamento das escolas teve "um efeito nefasto na educação e no bem-estar social e mental das nossas crianças e jovens".

De acordo com as novas recomendações publicadas nesta sexta-feira, os testes "devem ser realizados prioritariamente em crianças que apresentem sintomas" da covid-19 e que pertençam a um grupo de risco.

No entanto, os testes "também devem ser realizados" em caso de infecção para casos de contato assintomáticos.

"Por outro lado, os testes não são recomendados quando nenhum caso foi detectado na escola", disse a OMS à AFP.

"Não podemos permitir que a pandemia prive as crianças de sua educação e de seu desenvolvimento", frisou Kluge, que, em diferentes ocasiões, pediu aos governos dos 53 territórios que compõem a região Europa da OMS que lutem para evitar que os estudantes percam seus laços com a escola, devido ao ensino a distância.

Para as instituições da ONU, o fechamento das instituições escolares deve ser considerado apenas como último recurso, se houver "uma explosão de casos, ou a transmissão na comunidade não puder ser controlada com outra medida".