O projeto do novo ensino médio prevê aumento da carga horária de quatro para cinco horas diárias e uma maior autonomia para os alunos, que vão poder escolher em que áreas vão querer se aprofundar. As áreas que poderão ser escolhidas pelos estudantes são chamadas de Itinerários Formativos.

"Quando for aprovado, deve ser seguido por todas as redes de ensino, pública ou privada. Os sistemas de ensino vão se adequar ao que vai estar disposto na resolução do conselho", explica a presidenta do CEE-AL, Marly Vidinha.

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O referencial curricular, que vai orientar na aprovação do novo currículo do ensino médio em Alagoas, está em fase de análise no Conselho. Depois dessa etapa, um parecer é emitido e só então são aprovadas as mudanças, por meio de uma resolução.

"Não se trata de uma política de governo. É uma política de estado, para toda Alagoas, que vai regular todas as redes de ensino. Vai ser aprovado com fundamento, atendendo às peculiaridades dos sistemas de ensino em Alagoas", afirma Marly.

Pela lei, as redes de ensino não são obrigadas a implantar todas as mudanças de uma vez só. As alterações podem ser feitas de forma gradativa, começando pelo 1º ano do ensino médio.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Alagoas adotará o modelo gradativo, que será ampliado por etapas ao longo dos próximos três anos.

A Seduc informou que a proposta prevê que sejam ofertados cinco Itinerários Formativos, que possibilitam ao estudante aprofundar seus conhecimentos em uma das áreas do conhecimento e de formação técnica e profissional.

A rede estadual de ensino já desenvolve ações e programas nesse sentido, como o Professor Mentor, Meu Projeto de Vida e Vem que Dá Tempo, que contribuirão diretamente para que o novo ensino médio seja implantado em Alagoas durante os próximos anos.