O Ensino Médio precisa se adaptar ao estudante da chamada Geração Z, que nasceu conectado, tem total consciência do seu papel na sociedade e, acima de tudo, deseja ser respeitado em sua individualidade. É o que aponta um estudo publicado na revista científica da Universidade Federal de Goiás (UFG) no final de 2017, que traz uma análise aprofundada do ambiente escolar na percepção de adolescentes de 14 a 19 anos, em sua maioria se preparando para os processos seletivos de ingresso no ensino superior.
Foi a partir dessa constatação que o Colégio Átrio fundamentou o seu projeto pedagógico. Com foco na preparação de alunos do Ensino Médio para o Enem e principais vestibulares do país, o aparato de ensino da escola traz a individualidade e o desenvolvimento sociointelectual dos estudantes como prioridade.
“Cada um chega aqui com um objetivo e, acima de tudo, com diferentes interesses e níveis de aprendizado. Não podemos achar que o conhecimento vai ser assimilado de uma mesma forma, como preconizado pelos sistemas de ensino antes da Geração Z”, defende José Carlos Lima, professor de Matemática e Física e diretor do colégio.
A coordenação de ensino do Átrio, lançado no início deste semestre escolar em Goiânia (GO), trabalhou cerca de um ano em uma proposta pedagógica que alia desenvolvimento pessoal a resultados práticos na vida do aluno, tendo como base dois sistemas de ensino de referência mundial: o PED – Programa de Excelência em Desempenho, e o Sistema de Ensino Poliedro, um dos campeões em notas máximas no Enem.
A essência desses dois sistemas é fortalecer as habilidades dos alunos a nível de hard skills, ou seja, as matérias eletivas do currículo escolar que podem ser aprendidas e qualificadas em sala de aula. A inovação chega com o desenvolvimento das chamadas soft skills, que são as competências pessoais, como autoconhecimento, inteligência emocional, pensamento crítico, ética e criatividade. "Elas são essenciais para garantir o desempenho esperado, não apenas em avaliações como Enem ou vestibular, mas em qualquer desafio que a vida apresente ao aluno no futuro", afirma ele.
Inovação
Segundo o diretor, o objetivo do Colégio Átrio é formar seres humanos de forma integral, mas considerando cada um como único, dando ao aluno acesso a ferramentas de aprendizado conforme as suas necessidades pessoais, como tutorias, aulas de reforço, oficinas multidisciplinares e acesso à tecnologia. Ele conta que até o fim do ano serão entregues aos alunos as Salas de Inovação, espaços exclusivos para o aluno colocar em prática todo o conhecimento teórico aprendido em sala de aula.
“Teremos a Sala Maker, com todo o aparato tecnológico para o desenvolvimento de projetos na área de robótica. A sala que chamamos de Thinker vai fomentar o debate e o pensamento crítico em comunidade. Além destas, o Átrio também oferecerá ao aluno um Laboratório Gastronômico com aulas específicas de gastronomia e visualização de fenômenos químicos, físicos e matemáticos”, adianta o diretor.
Nesse novo contexto de ensino, José Carlos defende ainda a parceria entre professor e aluno. “Não dá mais para considerar a escola como a única fonte de conhecimento, pois estamos falando de uma geração bombardeada de conteúdo por todas as frentes. E nesse cenário, o aluno dialoga de igual para igual com o professor, se tornando protagonista do próprio aprendizado”, finaliza.
O Colégio Átrio está situado na Rua T-53, n˚ 1.336, no Setor Bueno, e tem capacidade para atender 400 alunos da 1ª à 3ª série do Ensino Médio. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (62) 3285-7473 ou acesse o site colegioatrio.com.