Mesmo com o início da flexibilização da quarentena em São Paulo, o governo João Doria (PSDB) informou nesta sexta (5) que ainda não há definição sobre a data de volta às aulas nas escolas paulistas. A decisão sobre a retomada das atividades presenciais vale para colégios públicos e privados.
“Não há ainda decisão sobre a data de volta, a orientação é do governo e depende da evolução da pandemia no estado”, disse Haroldo Rocha, secretário executivo da Secretaria Estadual de Educação. Há duas semanas, a pasta havia informado a previsão de retomada das aulas de forma gradual em julho.
A indefinição sobre a data de reabertura ocorre no momento em que o governo liberou a retomada de atividades do comércio e serviços em algumas regiões do estado, inclusive na capital. A volta desses setores pressiona sobretudo as escolas particulares e da rede municipal, que são as principais responsáveis pelas matrículas de crianças da educação infantil (dos 0 aos 5 anos).
“É uma ideia importante que o retorno seja coordenado com o retorno das atividades econômicas. Isso está em discussão com os municípios, que são os responsáveis pela educação infantil. No geral isso está em debate”, disse Rocha.
Rocha afirmou que a única definição até o momento é de que a volta às aulas será feita de forma escalonada e regionalizada, com a retomada das atividades presenciais inicialmente para apenas 20% dos estudantes, depois para 50% até atingir 100%.
“A área da educação é muito parecida com a da saúde, porque exige muita coordenação. Precisamos estar alinhados com a área de transportes. No estado todo, temos 13 milhões de estudantes, o que representa um terço da população de São Paulo. Esse retorno vai impactar no sistema de transporte”, disse.
Governador tem agido corretamente, não podemos , por conta de pressões econômicas, afrouxar, haja vista o número de infectados.