27/07/2018

Ministro da Educação defende criação de escolas bilíngues na fronteira brasileira

O ministro da Educação, Rossieli Soares, defendeu a criação de um projeto de escolas bilíngues de fronteira, entre os países da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), durante a Reunião Regional de Ministros da Educação, promovida pelo órgão nesta quinta-feira, 26, em Cochabamba, na Bolívia. Este ano, tema do encontro foi “Transformar a Educação: uma resposta conjunta da América Latina e Caribe para alcançar as metas de ODS4-E2030”.

"Com o apoio da OEI, o governo brasileiro e o Ministério da Educação desejam colocar recursos para um projeto de criação, nas nossas fronteiras, de 30 escolas bilíngues, pelo menos, nos próximos anos. Desejamos investir junto aos parceiros que queiram ter escolas de características semelhantes em seus territórios, para uma espécie de projeto de escolas-espelho, cujas atividades possam ser desenvolvidas na língua e na cultura”, afirmou Rossieli.

Outro ponto tratado pelo ministro no encontro foi a prioridade ao projeto da primeira infância, que inclusive está sendo discutido com o Chile e com a Argentina. Rossieli ressaltou que foi feito um aporte para garantir um modelo espelhado em várias experiências e na própria brasileira. Ao mencioná-lo, o ministro lembrou a apresentação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que traz na educação infantil uma base completa até os seis anos de idade.

Rossieli Soares finalizou sua participação na reunião solicitando uma melhora do processo de certificação da língua portuguesa, principalmente para os estudantes que desejam vir ao Brasil. Para o ministro, é essencial o apoio da OEI e de Portugal nesta demanda. Ele assegurou que o Brasil tem interesse em todas essas agendas e explicou que haverá recursos para a implantação dos projetos debatidos.

“Para esses projetos, nós teremos um aporte de US$ 3 milhões para fazermos as parcerias. E, para além disso, colocar à disposição também, com o mesmo intuito de fortalecimento da instituição, especialmente na característica bilinguismo e linguística. A OEI pode fazer essa intermediação e ajudar na administração dos recursos eventuais desses projetos”, completou Rossieli.

Assessoria de Comunicação Social - MEC (26.07.2018)

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