19/06/2018

Ministro conhece primeira versão de currículo a partir do diálogo com a Base Comum Curricular

O ministro da Educação, Rossieli Soares, conheceu, nesta segunda-feira, 18, a primeira versão do currículo elaborado pelo estado do Mato Grosso do Sul em diálogo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Este é o primeiro currículo estadual no país construído a partir dos objetivos de aprendizagens exigidos pela BNCC. Na ocasião, secretários municipais e representantes de cada cidade do estado também foram apresentados ao documento em uma cerimônia realizada na capital Campo Grande.

“A BNCC é um dos documentos mais importantes que tivemos nos últimos anos no Brasil”, destacou o ministro. “É onde nós queremos chegar dentro da educação brasileira. Mato Grosso do Sul está construindo isso, juntamente com os municípios, de forma coletiva”.  O trabalho é fruto de uma parceria entre o governo do MS, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o MEC, entre outras entidades participantes, como Fundação Ayrton Senna, Fundação Lemann e Vivo.

O Mato Grosso do Sul é o primeiro estado brasileiro a ter seu currículo pronto no âmbito do ProBNCC, num trabalho que envolveu 100% dos municípios. O estado tem direito a R$ 1.555.216,19, via recursos do Plano de Ações Articuladas (PAR), oferecido pelo programa, e foi um dos primeiros a ter seu termo de referência aprovado, com o repasse do montante de R$ 466.564,86.

O modelo sul-mato-grossense vem apoiando outros estados com trocas de experiências e informações sobre o processo de implementação do ProBNCC. “Temos agora a possibilidade do primeiro estado que entrega o currículo e que tem discutido e debatido de forma democrática, com a sociedade e com os professores”, explicou Rossieli Soares. “Mato Grosso do Sul saltou na frente nesse sentido”.

Reinauguração – Antes da solenidade de apresentação do currículo, o ministro participou da reinauguração da Escola Estadual de Ensino Médio em tempo integral Waldemir de Barros da Silva, localizada na Vila Moreninha. O prédio foi reformado e, além da readequação de suas instalações, ganhou obras na quadra esportiva e na estrutura em geral.

“É fundamental que a gente avance no ensino médio, trazendo flexibilidade e mais escolas de tempo integral. Esse é o caminho que tem dado certo no ensino médio”, disse Rossieli Soares.

A reforma custou cerca de R$ 1,5 milhão, dos quais R$ 1 milhão são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC. A unidade não interrompeu suas atividades durante a reforma, iniciada em novembro de 2017. O espaço conta com 16 salas, sendo 13 salas de aula e três laboratórios. Hoje o espaço atende a 440 alunos do ensino médio. “Nos últimos dois anos, nós iniciamos mil escolas como essa em todo o Brasil, com investimento do governo federal, porque acreditamos que trazer para a juventude brasileira opções é o melhor caminho”, ressaltou o ministro.

A escola ganhou o título de referência regional do Centro-Oeste, sendo uma das cinco finalistas do Prêmio Gestão Escolar 2017, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com o MEC, por meio do FNDE. Mais de 4 mil escolas do Brasil concorreram naquela edição. O prêmio contempla projetos inovadores e gestões competentes na educação básica da rede pública de todo o país. Para participar, o diretor tinha que fazer uma autoavaliação de sua gestão.

Tempo integral – Presente ao evento, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB/MS), destacou o trabalho do estado com as escolas em tempo integral. “Hoje, nós temos nessa metodologia 35 escolas estaduais no estado e queremos evoluir isso para o maior número de escolas possível”, explicou. “Para nós, é uma alegria enorme estar aqui para fazer essa inauguração. É muito mais do que a inauguração da estrutura física, é o significado realmente da melhoria, é o modelo de gestão; é o resultado que vocês têm que premiou essa escola”.

O programa de educação em tempo integral do governo de Mato Grosso do Sul se chama Escola da Autoria. A meta é atingir 6,7 mil matrículas até 2020.

Assessoria de Comunicação Social - MEC (18.06.2018)

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