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    MEC apresenta ações para novo ensino médio; veja o que muda

    Mudanças serão gradativas até 2024, mas já prevê aumento de 800 para mil horas anuais do tempo mínimo do estudante na escola

    Apenas Goiás atingiu a meta do Ideb para o ensino médio, em 2019; média nacional chegou a 4,2, mas ficou abaixo do esperado
    Apenas Goiás atingiu a meta do Ideb para o ensino médio, em 2019; média nacional chegou a 4,2, mas ficou abaixo do esperado Foto: Tânia Rêgo - 10.abr.2017/ Agência Brasil

    Camila Neumam, da CNN, em São Paulo

    O Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (14), o Cronograma Nacional de implementação para o Novo Ensino Médio que foca na escolha de disciplinas pelos jovens e deve começar a ser implementado em 2022, para o 1º ano do ensino médio. Em 2023, as mudanças atingirão o 1º e 2º anos, e até 2024 atingirá os três anos do ensino médio, informou o Ministério da Educação.

    O novo cronograma prevê ainda o aumento de 800 para mil horas anuais do tempo mínimo do estudante na escola.

    O evento contaria com a presença do presidente Jair Bolsonaro e seria sediado no Palácio do Planalto, em Brasília. Mas nesta manhã Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, na capital federal, com dores abdominais, e o evento foi transferido para a sede do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    A portaria 521 deverá orientar as Unidades da Federação quanto aos procedimentos que deverão ser cumpridos e apoiar no processo de execução de seus currículos, alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

    O programa foca em cinco itinerários formativos – linguagens e tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional – que poderão ser escolhidos pelos alunos.

    Entre as mudanças, haverá também um novo cronograma de formação de profissionais e atualizações das matrizes da Sameb e do novo Enem, que deve seguir as mudanças a partir de 2024.

    O MEC também anunciou cursos de formação e centros de mídia para 27 unidades federativas para estratégias que envolvam o ensino híbrido.

    As mudanças do Novo Ensino Médio (NEM), ocorrem “afim de garantir uma educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e aproximar as escolas da realidade dos estudantes, considerando as novas demandas e a complexidade do mundo do trabalho e da vida em sociedade”, descreveu o Ministério da Educação em nota.

    O NEM inclui itinerários formativos que “possibilitam aos estudantes escolherem suas trilhas de aprofundamento, ampliando seus conhecimentos em uma das seguintes áreas: linguagens; matemática; ciências da natureza; ciências humanas e sociais; e formação técnica e profissional”, afirmou a pasta.

    Com o NEM, também passa a ser obrigatório o desenvolvimento do projeto de vida dos estudantes. “Esse componente do NEM garante ao estudante um espaço para refletir a respeito do presente e do futuro, contribuindo para o processo de autoconhecimento e desenvolvendo a identidade do jovem, estimulando sua autonomia e oportunizando realizar escolhas mais assertivas ao longo do ensino médio”, definiu o MEC.

    O evento reuniu secretários de Educação Estaduais e Distrital, representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), governadores, representantes das Comissões de Educação da Câmara e do Senado e representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

    Oração pelo presidente

    O ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez uma oração pela saúde do presidente que, segundo ele, está com uma “crise de soluços”, que pode ter causado suas dores abdominais.

    “Vou insistir e orar pela vida do presidente. Ele está com crise de soluço há alguns dias. […] Oro por sua pronta recuperação”, disse Ribeiro.

     

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