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Marchezan lamenta agressão de professora e diz que clima de violência precisa ser combatido

Em oito dias, Porto Alegre teve dois casos de docentes agredidos em escolas

Correio do Povo|

Brigada Militar compareceu na escola na manhã desta quinta-feira Crédito: Álvaro Grohmann / Especial / CP
Brigada Militar compareceu na escola na manhã desta quinta-feira Crédito: Álvaro Grohmann / Especial / CP Brigada Militar compareceu na escola na manhã desta quinta-feira Crédito: Álvaro Grohmann / Especial / CP

O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior lamentou, na manhã desta quinta-feira, a agressão sofrida por uma professora da Escola Municipal Grande Oriente do Rio Grande do Sul, no bairro Rubem Berta, na zona Norte. “Quero registrar a nossa lástima pelo ocorrido ontem à noite, mais uma vez uma agressão a uma servidora, uma professora, cidadã da nossa cidade. Lamento o ocorrido, esse clima de violência deve ser efetivamente combatido e repudiado de todas as formas”, disse o prefeito pelo Twitter. A manifestação foi realizada em meio a diversas mensagens postadas por Marchezan na rede social em homenagem aos 126 anos da Guarda Municipal. Diretores de escolas e também o Sindicado dos Municipários de Porto Alegre cobram do órgão a segurança das instituições. Há quase um ano e meio, os guardas deixaram de ficar fixos em frente aos colégios. “A figura do guarda municipal fardado simbolizava respeito. Hoje tem uma zeladoria frágil e quem sofre é o lado mais frago: professores e alunos”, destacou o diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre Jonas Reis. A escola – que atende 1,3 mil alunos e tem cerca de 80 professores - suspendeu as atividades nesta quinta-feira. Uma passeata está sendo organizada por pais e alunos para pedir mais segurança na região. Agressão A professora foi agredida por volta das 19h05min de quarta-feira, quando foi chamar os alunos do turno da noite para entrarem na escola. A irmã de um dos estudantes desferiu socos contra a vítima, que teve vários dentes quebrados. Uma funcionária da escola contou que estava na sala de professores quando foi chamada por alunos para socorrer a vítima. "Ela reiterou que o horário da entrada era 19h05min, mas a irmã do jovem disse que ele entraria a hora que quisesse. Quando a professora explicou que o funcionamento da escola não era esse, foi agredida", detalhou. A professora foi socorrida para o Hospital de Pronto Socorro e passa bem. Ainda ontem ela registrou boletim de ocorrência e realizou o exame de corpo de delito. Esse é o segundo caso de agressão contra educadores em oito dias. Na semana passada, uma professora foi alvo de violência na Lomba do Pinheiro. Mais de 1 mil alunos da Escola Municipal Afonso Guerreiro Lima ficaram sem aula, com a suspensão das atividades. A irmã de um estudante desferiu socos e chutes contra a servidora, que precisou de atendimento hospitalar.

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