Por RBS TV


Mesmo com início do ano letivo, faltam professores em escolas de Caxias do Sul

Mesmo com início do ano letivo, faltam professores em escolas de Caxias do Sul

Depois de mais um mês do início do ano letivo, ainda faltam professores nas escolas estaduais de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. A situação se repete em cerca de 40 das 56 escolas da rede na cidade.

Na Escola Evaristo de Antoni, faltam professores, especialmente para o turno da noite, em que sete disciplinas estão sem docentes. As turmas têm aulas somente três noites por semana. São afetados estudantes de ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

"Nesses dois últimos anos, ficamos com falta de professor", reclamou Idalena de Souza Rosa, estudante de 12 anos. "É ruim porque ao invés de estar aprendendo, a gente fica aqui fora", reclama Gabrielly da Silva Rodrigues, também de 12 anos.

Desde o início do ano letivo, a escola está sem professor para disciplinas de história, geografia e física, além das turmas iniciais. Estudantes do segundo ano de uma escola foram orientados a ficarem em casa nesta semana.

Além da falta de docentes, a escola teve de fechar a biblioteca. "Se um aluno tem qualquer situação, as pessoas do setor precisam fazer atendimento", justifica a diretora, Maria Elisa Chagas.

A 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) diz estar contratando professores de forma emergencial, e que pretende solucionar o problema até a próxima semana.

"A cada dia eu assino um pedido de afastamento, um pedido de exoneração, e isso vai se agravando. Só uma escola nessa semana que não estava nas previsões apresentou necessidade de dois professores. A gente tem que providenciar", explica a coordenadora regional Janice Moraes.

A Secretaria Estadual de Educação diz que não existe falta de professores, e sim a necessidade de preenchimento de carga horária por causa de situações específicas, como licença-saúde e aposentadoria de professores.

Para esses casos, a Seduc pode ampliar a carga horária para os professores contratados e realizar convocações para os que compõem o quadro. No caso de contratação emergencial, o tempo médio para preenchimento de vagas é de 24 dias.

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