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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira o aumento de 39% no valor destinado à compra da merenda escolar. Os valores estavam congelados há seis anos. Ao lado de ministros, prefeitos e servidores de municípios, Lula voltou a criticar o antecessor, Jair Bolsonaro, e dizer que tratará tratará de forma igual prefeitos que procuram o governo para tratar de assuntos locais.
— Essa merenda está há sete anos sem reajuste. O servidor público está há sete anos sem reajuste. O aconteceu neste país foi produção de fake news, mentiras e mais mentiras — discursou Lula.
Após seis anos congelados, os valores da merenda escolar terão reajuste a partir deste mês. O maior repasse será para os ensinos fundamental e médio, com 39% de aumento: de R$ 0,36 por dia, cada estudante passa a receber R$ 0,50.
A atual diária de R$ 0,64 para estudantes indígenas e quilombolas passa para R$ 0,82. Já a pré-escola, com R$ 0,53 por estudante, terá R$ 0,72. As outras quatro modalidades terão 28% de reajuste: a creche passará de R$ 1,07 por criança atendida para R$ 1,37; o Atendimento Educacional Especializado irá de R$ 0,53 para R$ 0,68; o valor por aluno da Educação de Jovens Adultos, de R$ 0,32, vai para R$ 0,41; e o Ensino Médio em Tempo Integral vai de R$ 2 para R$ 2,56.
O aumento será feito de março a novembro neste ano. O total investido pelo Ministério da Educação no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) será de R$ 5,5 bilhões no ano.
Cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica são beneficiados por meio do Pnae, programa que repassa recursos para as secretarias estaduais e municipais fornecerem merenda escolar.
