Por G1


Escola pós-pandemia no Brasil — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Um estudo que analisou investimentos públicos na educação brasileira entre 2001 e 2015 indica que os recursos aplicados na área contribuíram para distribuir renda no país e diminuir desigualdade social.

Em valores não corrigidos pela inflação atual, o investimento por estudante na educação básica passou de R$ 899 em 2000 para R$ 7.273 em 2015, enquanto o da educação superior foi de R$ 8.849 para R$ 23.215.

Estudo relaciona investimento em educação com redução de desigualdade no Brasil — Foto: Divulgação

Os pesquisadores examinaram os impactos desses investimentos públicos na área ao analisar medidores de desigualdade do período, como o índice de Gini. O estudo diz que os aportes destinados à melhoria da educação brasileira são um dos fatores (que incluem também programas sociais) para redução da desigualdade, problema apontado como característico da sociedade brasileira.

O levantamento foi produzido pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, pelo Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará e o Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento da Universidade Federal Fluminense em parceria com a ONG Oxfam Brasil e a Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação.

Apesar de a pesquisa ir até o ano de 2015, os autores expressam preocupação sobre a diminuição de recursos para a área educacional.

Usando dados do sistema de informações sobre orçamento público federal, eles apontam queda de 8,8% nos recursos destinados ao Ministério da Educação nos últimos cinco anos. A conclusão é de que o enxugamento de recursos se refletirá em aumento da desigualdade de renda.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação disponibiliza nesse link os detalhes do estudo.

Veja vídeos de educação:

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