Conteúdo de Marca

Rio

Conheça as escolas públicas mais inovadoras do Brasil

Seis escolas no país participam do Projeto Inova Escola, da Fundação Telefônica Vivo, que apoia o uso de tecnologias em projetos pedagógicos inovadores
Conteúdo de responsabilidade do anunciante

Escolas e alunos conectados; construção de projetos pedagógicos adequados ao mundo contemporâneo, em conjunto com educadores e poder público; promoção de iniciativas inspiradoras e transformadoras; alunos empoderados e independentes para serem cidadãos éticos. Com esta concepção, o Projeto Inova Escola, da Fundação Telefônica Vivo, tem contribuído para o desenvolvimento de uma educação qualificada e inspiradora no Brasil. A iniciativa, que completa quatro anos, e os seus resultados, foram apresentados por Mila Gonçalves, gerente de projetos da Fundação, no Educação 360, promovido pelo GLOBO e Extra, no Rio.

O projeto abrange seis escolas públicas de formação básica, sendo duas rurais: Desembargador Amorim Lima (SP); Presidente Campos Salles (SP); André Urani/GENTE (RJ); Zeferino Lopes de Castro (RS); Manoel Domingos de Melo (PE); e Maria Luiza Fornasier Franzin (SP). Em comum, todas trazem práticas como cocriação de conteúdos entre as disciplinas, uso de ferramentas tecnológicas e integração com a comunidade. Em 2018, o programa será expandido para duas unidades, em Salvador (BA) e no estado de São Paulo, com ensino médio e formação empreendedora.

A inovação educativa é um pilar da entidade, segundo Mila, pois o modelo atual das salas de aula se apresenta defasado. Ela também explicou que o projeto não impõe qual metodologia deve ser aplicada, mas oferece uma série de apoios para que a própria escola decida o que colocar em prática.

– Conversamos com o corpo docente e construímos juntos as soluções para implantar no processo de inovação. A construção é composta com a escola, a comunidade e a secretaria municipal de educação do local. E pensando sempre na sustentabilidade do projeto. Porque, quando uma escola se propõe a mudar, é importante pensar que a mudança não pode acontecer somente enquanto a Fundação estiver lá – destaca.

Mila Gonçalves, gerente de projetos da Fundação Foto: Camille Garzon
Mila Gonçalves, gerente de projetos da Fundação Foto: Camille Garzon

Nesse processo, é fundamental olhar para a comunidade onde a escola está inserida e para o aluno, e assim desenvolver mais adequadamente suas competências. Mila cita o caso ocorrido na escola de Viamão, zona rural do Rio Grande do Sul. A professora perguntou a um aluno, que já havia repetido de ano e mostrava dificuldades de integração, sobre o que ele mais gostava. A resposta foi simples: “Gosto de cavalos”, pois era filho de um criador. Incentivado a atuar em sua área de interesse, o menino então desenvolveu um alimentador automático para os cavalos do pai e assim, logo pela manhã, ele os alimentava sem precisar sair de casa. O projeto impediu uma possível evasão escolar e trouxe o aluno de volta à sala de aula.

O diretor presidente da Fundação, Americo Mattar, ressalta que o Inova Escola é uma chance de o aluno sair da escola como vencedor e protagonista:

– Queremos ajudar a formar um aluno que vai ser um cidadão crítico, que não aceite ser tutelado. Acreditamos que sem a educação não vamos evoluir como sociedade, como país.

Além de incentivar iniciativas inovadoras, o projeto divulga as melhores práticas de ensino e novos modelos de aprendizagem. Para isso, oferece a plataforma Escolas Conectadas – disponível gratuitamente para qualquer educador do país. É possível conhecer o Inova Escola e as ações de quem quer transformar a educação pelo site do projeto .

A Escola do Futuro

Fora das salas de aula, a Fundação dissemina o seu trabalho com publicações, como o livro “Viagem à escola do século XX”, de Alfredo Hernando Calvo, lançado este ano. Na obra, são apresentadas 80 iniciativas inovadoras de ensino em 21 países. O objetivo da publicação, como explica Americo Mattar, além de apresentar as experiências, é motivar o profissional da educação:

– O livro vem fazer uma provocação: como será a escola do futuro? É para repensar o papel do professor, que precisa estar mais próximo de seus alunos e falar a sua língua. Hoje temos uma escola criada no século XIX, mas com alunos do século XXI. No livro, há uma diversidade das experiências tanto em países de alta vulnerabilidade, como nos de primeiro mundo. É uma riqueza de informações e experiências que ajudam a elaborar a escola do amanhã.