
Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020 analisa os mecanismos sociais, econômicos e culturais que discriminam crianças, jovens e adultos em situação de desvantagem, e os excluem da educação ou os mantêm marginalizados.
De acordo com divulgação da agência da ONU, o estudo "Inclusão e educação: todos, sem exceção" identifica as práticas de governança e financiamento, currículos, livros didáticos e avaliações, formação de professores, infraestrutura escolar e relações com estudantes, pais e comunidades que podem promover o processo de inclusão.
A partir das conclusões, recomenda também políticas para que a diversidade dos estudantes seja enaltecida como uma força de coesão social. Confira algumas das análises publicadas no relatório:
Identidade, histórico e habilidades determinam as oportunidades na educação
O texto do relatório diz que, em todos os países, exceto nos de renda alta da Europa e América do Norte, apenas 18 dos jovens mais pobres concluem o segundo nível da educação secundária para cada 100 dos jovens mais ricos. Em pelo menos 20 países, principalmente na África Subsaariana, dificilmente uma jovem pobre da zona rural consegue terminar o segundo nível da educação secundária.
Os mecanismos de discriminação, estereótipos e estigmatização são semelhantes a todos os estudantes em risco de exclusão
Ainda segundo o documento, enquanto 68% dos países têm uma definição de educação inclusiva, apenas 57% dessas definições abrangem os diversos grupos marginalizados.
Apesar do progresso, muitos países ainda não compilam, relatam ou utilizam dados sobre as pessoas que foram deixadas para trás