Por G1 BA


Rafael Santos Gabriel, de 19 anos, é suspeito de atirar contra estudante na porta de escola, em Salvador — Foto: Divulgação/Policia Civil

O suspeito de atirar contra um estudante na porta do Colégio Pedro Calmon, no bairro de Armação foi identificado pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (4), como Rafael dos Santos Gabriel, de 19 anos. O jovem já responde por tráfico de drogas e a polícia fez o pedido de prisão dele.

De acordo com a polícia, Rafael teria disparado contra Felipe de Jesus, de 20 anos, após os dois se envolverem em uma confusão na cantina da unidade de ensino, na noite de terça-feira (3). Por conta da briga, o suspeito saiu para buscar uma arma que estava dentro de um veículo estacionado do lado de fora da escola e efetuou, pelo menos, três disparos. Um dos tiros atingiu Felipe.

Ainda segundo a Polícia Civil, a vítima foi socorrida para o Hospital Roberto Santos, onde permanece internado. De acordo com a mãe de Felipe, Marluce Santos, o jovem foi atingido no abdômen. Ele passou por uma cirurgia e segue em observação na unidade médica.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação (SEC), as aulas seguem normalmente no Colégio Pedro Calmon. No entanto, medidas corretivas devem ser adotadas de imediato na instituição de ensino.

Caso

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Felipe Santos foi atingido após uma briga generalizada que ocorreu na cantina da unidade, segundo testemunhas.

Um vídeo gravado por um vizinho da escola mostrou quando os alunos param um carro que passava no local para pedir socorro e o veículo leva a vítima. [Assista o vídeo acima]

De acordo com a Secretaria da Educação, a direção da escola chegou a chamar o Serviço Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro ao estudante, mas ele acabou socorrido antes da ambulância chegar.

Um estudante, que preferiu não se identificar, estava dentro do colégio e contou como começou a confusão. "Estava na cantina e aí gerou uma briga generalizada, onde todo mundo começou a agredir ele, esse rapaz alto, branco, e de óculos. O pessoal veio correndo atrás dele, e ele pegou a arma, acho que no carro, provavelmente, aqui fora, e efetuou 3 disparos", relatou.

O mesmo aluno diz que a escola teve outro episódio de violência na semana passada. "Teve apagões na escola, onde desligaram disjuntores. A gente ficou às escuras e soltaram bombas dentro da escola, assustando professores e alunos", contou.

Por meio de nota, a SEC informou que o desligamento da rede elétrica foi um caso isolado. A direção da escola identificou os estudantes envolvidos, convocou os pais e responsáveis e foram definidas medidas educativas corretivas que não foram especificadas.

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