INGRESSO UNIVERSITÁRIO 2018

Por PITV 2ª Edição


Servidores da educação mantém greve que já dura mais de 60 dias

Servidores da educação mantém greve que já dura mais de 60 dias

A menos de três meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos da rede pública estadual continuam sem aulas por conta da greve dos professores. A categoria, que nesta quinta-feira (9) completou 62 dias de movimento grevista, decidiu permanecer paralisada em busca do reajuste salarial de 6,8% e 3,95% para docentes e funcionários de escola, respectivamente, ao invés dos 2,95% concedidos pelo governo do estado.

A Secretaria de Educação (Seduc) informou em nota que notificou as escolas para o retorno das atividades e assegurou que o calendário escolar será reprogramado para manter o mínimo de 200 dias letivos.

"Estamos sendo prejudicados, estamos recorrendo a outros métodos de estudo como a internet. Mesmo assim não é o suficiente”, informou a estudante Nayara Costa, que procura assistir aulas online como tentativa de se preparar para o Enem durante o período da greve.

Alunos estão há mais de dois meses sem aula no Piauí — Foto: Reprodução/TV Clube

Há mais de dois meses sem aulas, os alunos aguardam a solução do impasse entre os trabalhadores da educação e o governo do estado para continuar estudando. "Quanto mais dias se passam mais assuntos perdidos e mais prejudicados. A situação só piora", lamentou a estudante Maria Eduarda Guimarães.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Piauí (Sinte-PI) cobra a execução do acordo judicial firmado com o governo do estado em março deste ano. No dia 2 de julho, o sindicato procurou o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) para solicitar o cumprimento do acordo, mas o processo ainda não foi julgado.

Conforme a greve avança, existe o risco de que o ano letivo 2018 seja anulado, se não for possível repor a carga horária. "Nós permaneceremos até que a justiça dê o parecer final e acreditando que nós seremos os vencedores para poder retornarmos a sala de aula e cumprir o período letivo", afirmou Paulina Almeida, presidente do Sinte.

Procurada, a Seduc comunicou que aguarda a decisão do judiciário para acabar o impasse com relação ao reajuste dos servidores.

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