Por G1 Zona da Mata


Imagem ilustrativa de sala de aula vazia em Santa Catarina — Foto: Cristiano Estrela/Secom/Divulgação

O Grupo de Trabalho organizado pela Prefeitura de Juiz de Fora se reuniu na quinta-feira (18) para apresentação de um protocolo para um possível retorno híbrido ou presencial de atividades em escolas e creches, elaborado pelas secretarias de Educação e Saúde.

O documento “Protocolo Sanitário de Retorno às atividades de ensino presencial no contexto da Pandemia da Covid-19 no município de Juiz de Fora”, que teve como base o protocolo adotado pelo Governo de Minas Gerais, foi apresentado pela gerente do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, Francisca Lúcia Werneck Lima.

Dentre os tópicos da proposta estão: a criação de um comitê de acompanhamento interinstitucional que tenha a participação de órgãos da Prefeitura que farão o acompanhamento das ações, ajustes e adequações aos protocolos caso seja necessário; uma formação contínua, preferencialmente de forma remota de todos os atores envolvidos no processo; a identificação prévia de estudantes e profissionais da educação pertencentes aos grupos de risco; a organização, preparo de alimentos, limpeza e desinfecção no ambiente escolar; entre outros.

A orientação aos pais, responsáveis e alunos é um dos tópicos tratados, tendo em vista que a instrução correta torna o ambiente mais seguro. A educação especial também é contemplada na proposta com a atenção devida, assim como o transporte escolar.

Após a apresentação, foi aberto espaço para as ponderações dos participantes inscritos, que foram respondidas pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a Prefeitura, o texto foi aprovado por unanimidade pelos presentes.

Do ponto de vista pedagógico, de acordo com a secretária de Educação, Nádia Ribas, a aplicação do protocolo na rede municipal será feita com análise de caso a caso.

“Esse protocolo será colocado em prática a partir da discussão com as escolas municipais. São essas escolas que definirão como será feito, devido às particularidades de cada instituição e através de um trabalho de formação muito forte. Tudo será feito de acordo com as condições reais dessas nossas escolas”, afirmou Nádia.

O texto do protocolo agora será apreciado na próxima reunião do Comitê Científico do Gabinete de Crise da Prefeitura, que analisa o cenário da pandemia no município.

Já na próxima reunião do Grupo de Trabalho, agendada para o dia 1º de abril, os temas estão ligados ao que está sendo pensado e programado pela Prefeitura para a formação de profissionais que atuam nas escolas municipais e o que as escolas particulares e rede estadual vêm elaborando em termos de protocolo.

Retorno das aulas

O retorno das aulas na rede pública em Juiz de Fora ocorreu neste mês de março. Já na rede privada, parte das instituições retornaram no início de fevereiro. Nas duas situações, o ensino é à distância.

O Grupo de Trabalho criado pela Prefeitura para discutir o tema reuniu-se pela primeira vez na última quarta-feira (17), de forma remota.

A secretária de Educação, Nádia Ribas, que coordena os trabalhos do grupo, mencionou ações realizadas no âmbito da Secretaria em janeiro e fevereiro de 2021, como o Programa Nossa Escola (PNE) emergencial e o amplo processo de construção de um protocolo de retorno às aulas presenciais, com o envolvimento de diversos segmentos ligados à educação e das escolas e creches da rede municipal.

“Na Secretaria de Educação, estamos avançando na construção do protocolo da rede municipal, mas o documento só será definido, em sua versão geral, junto com o grupo dos profissionais da educação, a partir de março”, ressaltou.

A criação do Grupo foi uma demanda solicitada por setores ligados à educação, com o objetivo principal de ouvir e analisar as questões para que as ações relacionadas ao segmento, ainda em meio à pandemia, possam ser tomadas a partir desses debates.

Na Câmara, a Comissão Provisória de Recuperação Econômica (Comprec) promoveu uma reunião com profissionais da educação e da saúde, sindicatos interessados e grupos organizados de pais e mães.

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