Por G1 SP


Visita do secretário de Educação a escola da rede pública de São Paulo — Foto: Daniel Guimarães/Secom/EducaçãoSP

O governo de São Paulo abriu nesta quinta-feira (2) as inscrições para o programa de bolsa de estudos destinado a alunos em extrema vulnerabilidade social, com o objetivo de mantê-los na escola.

Pelo calendário inicial, elas deveriam ter sido abertas nesta segunda (30). A data de encerramento, prevista para o dia 10 de setembro, também foi alterada e agora irá até o dia 13.

Anunciado no dia 19 de agosto, a gestão estadual oferecerá um auxílio no valor total de R$ 1 mil para conter a evasão escolar.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Bolsa do Povo.

Os pagamentos serão feitos proporcionalmente ao ano letivo e estão condicionados à frequência escolar mínima de 80%, à dedicação de 2 a 3 horas de estudos pelo aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP) e à participação nas avaliações de aprendizagem. Os estudantes da 3ª série do ensino médio devem ainda realizar atividades preparatórias para o ENEM.

Poderão se inscrever todos os alunos regularmente matriculados no ensino médio e na nona série do ensino fundamental da rede estadual, inscritos no Cadastro Único – CadÚnico.

Serão beneficiados 300 mil alunos da rede estadual. O valor será dividido em parcelas mensais.

Programa Bolsa do Povo Educação — Foto: Reprodução/TV Glob

O programa faz parte do Bolsa do Povo Educação, criado pelo governo de São Paulo para auxiliar as famílias a superarem os desafios educacionais e financeiros provocados pela Covid.

No total, o Governo de SP vai investir R$ 400 milhões no programa, com aportes de R$ 100 milhões ainda em 2021 e de R$ 300 milhões no ano letivo de 2022.

Por meio do novo benefício, o Governo de SP pretende manter os jovens do ensino médio na escola, estimulando a participação nas atividades e, consequentemente, melhorando a aprendizagem.

Dados da Secretaria de Educação indicam que há 3,5 milhões de estudantes matriculados na rede estadual de ensino, com cerca de 770 mil em situação de pobreza ou extrema pobreza. Destes, 1,2 mil estão no ensino médio, sendo 267 mil em vulnerabilidade.

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