Google lança campanha para destacar alunos e educadores inovadores

Ter um problema e encontrar a solução. Dessa forma, a estudante Ana Carolina Neris, 16, idealizou um projeto para melhorar o acesso à saúde pública da sua cidade, Itabuna, no sul da Bahia. Com a ajuda de professores, ela criou o Hack Saúde, um aplicativo que visa otimizar o atendimento nos postos de saúde.

Assim como ela, Renan Silva Nunes, 15, e os universitários João Paulo Avelar e Anderson Crizol, 21, contaram como utilizam a tecnologia para inovar durante evento organizado pelo Google for Education, nesta terça-feira (28), em São Paulo (SP).

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Ana Carolina pensou em um aplicativo para reunir informações dos usuários, como consultas marcadas e dados do cartão de vacina. Além disso, a ferramenta ainda terá detalhes das unidades de saúde, como datas disponíveis para atendimento, filas e vacinas.

“Nunca imaginei que poderia usar a tecnologia para algo assim. Minha ideia agora é continuar aprimorando meu projeto para em breve apresentar na Secretaria de Educação e Saúde“, contou. Para a estudante do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Félix Mendonça, o projeto também pode melhorar a comunicação entre os órgãos públicos e a população local.

Renan pensa da mesma forma sobre o projeto criado por ele e outros dez alunos do ensino médio do Colégio Magno, em São Paulo (SP). O Reciclando Rios, que no início era uma proposta de limpeza dos córregos, hoje retira água do Córrego Congonhas e a torna quase potável.

Com a tecnologia, o processo de pesquisa e aprendizagem das propriedades da física e da química se tornou mais fácil. “Quem sabe não conseguimos expandir esse projeto e chegar ao Rio Tietê? Não vou desistir, quero investir sempre nesse projeto”, pontuou.

Inovação na universidade
Para quem acha que não é possível inovar e utilizar tecnologia na universidade, os alunos de educação física da Unipar (Universidade Paranaense) quebram essas barreiras. Há três anos, eles atendem crianças e adultos com deficiência no projeto AMA (Atividades Motoras Adaptáveis).

O objetivo é oferecer inclusão social e qualidade de vida por meio do esporte. “Fazemos quatro testes de habilidades técnicas e a tecnologia nos auxilia nesse processo com as planilhas, por exemplo”, explicou Anderson Crizol, que está no último ano do curso.

Segundo ele e João Paulo, a ideia agora é expandir o projeto e trazer mais um esporte paralímpico, o atletismo. Hoje eles já trabalham com a natação e o handebol. “Inovar para mim é melhorar a qualidade de vida das pessoas”, resumiu João, que está no terceiro ano de educação física.

Essas histórias fazem parte da campanha #InovarParaMim, do Google, que tem o objetivo de compartilhar projetos ou experiências de inovação em educação. Se você tem uma história, compartilhe usando a hashtag e caso tenha interesse em ver mais narrativas como essa, acesse o site http://edu.google.com.br/inovar.

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