Um dos segmentos mais afetados pela pandemia, os serviços prestados às famílias – que reúnem atividades voltadas às famílias como hospedagem, cinema, salões de cabeleireiro, academias de ginástica e saúde e educação privados – cresceram 18,2% em 2021, mas a intensidade não foi suficiente para compensar a perda de 35,6% registrada em 2020.
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que atividade teve a nona taxa de crescimento seguida em dezembro (0,9%), período no qual acumulou ganho de 61,6%. Ainda assim, no entanto, está 11,2% abaixo do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 21,8% abaixo do ponto mais alto de sua série histórica, de outubro de 2013.
“Essa foi a atividade que sentiu os maiores efeitos da pandemia, perdeu muita receita nos meses iniciais, mas de lá pra cá vem reduzindo suas perdas”, diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Diante desse patamar ainda baixo, ele diz que é difícil avaliar o impacto de questões como inflação, emprego e renda, mas acredita que já possa haver alguma influência, especialmente por conta da maior pressão no orçamento das famílias por gastos com energia elétrica e combustíveis, por exemplo.